Vevé - Lagoa da Bomba está pedindo socorro

Vevé com a filha Cláudia.
Preocupado com a situação da Lagoa da Bomba, no bairro Paes Leme, Manoel Marcelino Pires, o seu Vevé, de 87 anos, que por muitos anos foi instrutor de Auto Escola em Imbituba, escreve um artigo em defesa deste futuro ponto turístico da cidade. O autor faz sugestões de limpeza da Lagoa da Bomba e envia cópia ao secretário de Infra-estrutura do município, Rui Geraldo Rodrigues.

Para que se consiga limpar a Lagoa da Bomba, terá que fazer um trabalho completo de retirada dos aguapés para que o mal não volte acontecer. Primeiro, fazer uma topografia para ver a diferença de nível da lagoa com o oceano e verificar se é viável fazer uma vala de céu aberto para a possível passagem da água da lagoa para o oceano ou vice-versa. Caso o nível do oceano for mais alto, a água poderá vir por gravidade, se o nível do oceano for mais baixo ou igual, então a água tem que ser rebombada.

A vala tem que ser a céu aberto para facilitar a retirada de areia do oceano se por acaso vier se depositar no fundo da vala. Após, deverá ser feita uma dragagem completa para eliminar todo o aguapé, depois isolar a saída da água da lagoa da ponte, que tem que ser interrompida, para evitar de ser contaminada pelos detritos, que vem da lagoa Paes Leme.

A oxigenação deve ser feita, por meios de rodas com hélices igual a que são usadas nas cachoeiras, para gerar energia elétrica, só que nas cachoeiras, são movidas por gravidade e aqui na nossa lagoa tem que ser por meios de cata vento. Deve ser usado quanto for suficiente, para uma boa oxigenação.
Executando tudo isso, a lagoa estará pronta para praticar turismo e garanto que nunca mais vai precisar de limpeza tão grande assim porque ela vai passar a ser a irmã gêmea do oceano. Tenho certeza, que muitos vão ficar surpreso de ver tanto peixes e quem sabe um possível pesque e pague.

Autor: Manoel Marcelino Pires -Vevé.

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