COM
120 ANOS CAPELA SÃO PEDRO DA PRAIA E DO PORTO DE IMBITUBA GANHA NOVO E
DEFINITIVO ENDEREÇO.
Construída
em 1898, a Capela São Pedro do Porto de Imbituba passou pelas provações do
tempo: depois de muito danificada foi reconstruída pela fé de uma comunidade.
Passados 120 anos da sua fundação e mais
de 20 da reconsagração, a capela recebeu cerca de 100 fiéis emocionados para
uma missa de comemoração dos seus 113 anos de fundação. “A capela remonta
as origens de Imbituba, muito antes da construção do Porto. Preservá-la é
preservar a cultura do povo de Imbituba, sua fé e a história da própria
Companhia Docas de Imbituba, hoje SC-Par” declarou o engenheiro Gilberto
Barreto, ex-diretor da CDI.
Para o padre José Eduardo Bitencourt, pároco
da Igreja matriz de Imbituba e que presidiu a missa na Capela, a vinda da
comunidade nessa celebração foi emocionante. Para ele, que na época estava
comemorando 16 anos de sacerdócio, a intenção era que o lugar fosse novamente
frequentado pelos fiéis e que romarias seriam feitas regularmente no local. “Mas
a maior dificuldade de se realizar missas na Capela era a falta de acesso. Por
ela estar em uma área portuária o acesso ficou restrito, e como era necessário criar
uma maneira de facilitar a ida e vinda de fiéis no local, pensamos em procurar
um novo local e que não precisasse de tanta burocracia” disse o
Padre.
A ligação entre a comunidade de Imbituba e a Capela começou
em 1898, nessa época o município contava apenas com duas ruas principais. Mas,
mesmo sendo uma cidade muito pequena, a fé sempre esteve presente na população.
Assim, foi inaugurada a Capelinha da Praia, que recebeu esse nome por ser
construída às margens da praia do Porto, na Enseada de Imbituba. No altar
estava a imagem de Nossa Senhora da Imaculada Conceição que foi trazida por um
Capitão irlandês de um pequeno navio que naufragou perto de Imbituba. A imagem,
daquela data em diante passou a ser denominada como "Padroeira de
Imbituba".
Anos mais tarde, com a transferência da imagem da Santa para a
Igreja Matriz, o lugar passaria a se chamar Capela de São Pedro. Em 1991 ela
foi restaurada devido a sua estrutura bastante danificada. Ainda hoje a Capela
é um dos principais marcos históricos de Imbituba, tendo sido recuperada pela então
Companhia Docas, com apoio das empresas instaladas no porto. O então Administrador
do Porto, Jeziel Pamato de Souza, principal incentivador das reformas e das
comemorações, deixou registrada homenagem a comunidade, pela participação na
manutenção dessa tradição local. A Capela como símbolo da união.
A Capela de
São Pedro marcou a vida de muita gente. Durante anos, centenas de pessoas
decidiram batizar seus filhos, fazer parte das festividades do local e até
mesmo trocar as alianças ali. Como Jorge Ernesto Nunes, que por muitos anos foi
funcionário da CDI e guarda até hoje na memória o dia em que pediu a noiva Suzana
em casamento. O ano era 1976, e assim que ela aceitou o pedido, marcaram
a data. E como seus pais, Jorge fez questão de casar na Capelinha. O mês
escolhido foi junho e por um motivo especial ele disse na época, “a capela
sempre me chamou a atenção por ser um lugar pequeno, mas que representava para
nós um local sagrado e cheio de paz, e como junho é a época de algumas
festividades cristãs, a Capela estava toda enfeitada, linda, esperando pelo
nosso casamento” disse. Praça Seu Luizinho.
Em 1991, a praça da Capela São Pedro foi
nomeada “Seu Luizinho” em homenagem ao homem que dedicou parte da vida em prol
do local. Luiz Fernandes dos Santos trabalhou na Companhia Docas de Imbituba
durante 40 anos. Grande entusiasta por tudo que se referia ao Porto começou a
cuidar também da Capela que ainda em 2018 se localiza na área
portuária. "Meu pai zelava pela Capela como se fosse sua própria
casa, e proporcionou à comunidade de Imbituba grandes festas cristãs como a de
São Pedro e São João” diz a filha Maria do Carmo. Luizinho morreu em 1985. Hoje
quem ainda consegue visitar o local, pode ver a placa feita em sua homenagem
pela Companhia Docas de Imbituba. Fonte: Aline Araújo.
VEREADOR HUMBERTO CARLOS DOS SANTOS PEDE SOLUÇÃO PARA A CAPELA SÃO PEDRO NA ÁREA PORTUÁRIA DE IMBITUBA.
O
Vereador Humberto Carlos dos Santos (MDB), quando suplente na legislação
passada, solicitou através da indicação 133/2015 - endereçada ao
Prefeito em Exercício, Luiz Cláudio Carvalho, a retirada da Capela São
Pedro, localizada no Porto de Imbituba ao mesmo tempo em que solicitou soluções
urgentes para o impasse em que se encontra a Capela São Pedro, há décadas
localizada no pátio do Porto Henrique Lage e onde muitos imbitubenses foram
batizados, casaram e comemoraram suas respectivas bodas e onde foram realizadas
dezenas de missas e celebrações religiosas.
Fechada há muitos anos ao público, o
então diretor do porto, engenheiro Gilberto Barreto, reformou a capela,
revitalizou a área e muitas celebrações, missas, casamentos, bodas e eventos
religiosos voltaram a ser realizados, inclusive a tradicional procissão do
Senhor dos Passos retornou ao local para a saída da imagem de Nossa Senhora das
Dores para o encontro do Filho em frente à Igreja Matriz Imaculada Conceição,
mas tudo acabou após o fechamento da área portuária. Fonte: Blog do
Gervázio Plácido.
FINALMENTE
A GRANDE CONQUISTA. TRANSLADO DA CAPELA É ANUNCIADO.
Depois
de muita luta, o vereador Humberto Carlos dos Santos (MDB), um dos
parlamentares imbitubenses que mais lutou em prol da transferência da Capela
São Pedro, do interior da área portuária para a parte externa do porto. Desde a
assinatura do decreto proibindo o trânsito nas áreas portuárias do país, a
visita e realizações de ações religiosas na Capela São Pedro ficaram
praticamente impossíveis em função da burocracia existente e obrigatória para
transitar pelo local e a solução foi através de atos políticos procurar uma
maneira de transferência e após muita luta, reuniões entre os padres da
Paróquia Imaculada Conceição de Imbituba e dirigentes da SC-Par Porto de
Imbituba, a liberação da capela foi autorizada graças igualmente da
interferência do vereador Humberto Santos. LOCAL: O novo endereço da Capela São
Pedro é na Rua Manoel Florentino Machado, lado esquerdo do Restaurante e
Lanchonete Bacardi, antiga entrada do Porto Henrique Lage. Até o final deste ano,
a capela já estará instalada no novo endereço. As obras e o translado da capela
para o novo e definitivo endereço é de responsabilidade da SC-Par Porto, padres
Pedro Paulo das Neves, Marcos Herdt, Sérgio Gomes, Cáritas e vereador Humberto
Santos. Fonte: Blog do Gervázio Plácido.
SEMINÁRIO
ABORDARÁ OPORTUNIDADES E DESAFIOS AO COOPERATIVISMO FINANCEIRO
No
dia 31/10, a partir das 14h30min (horário de Brasília), o Campus UnisulVirtual
realiza o Seminário de Cooperativismo Financeiro. O evento será transmitido
para todo o Brasil pelo canal Youtube da UnisulVirtual. A apresentação do Case Sicoob
Crediaraucária tem como objetivo demonstrar o papel das Cooperativas
Financeiras no desenvolvimento regional. Em especial, as novas
oportunidades e desafios para essas cooperativas decorrentes da edição da Lei
Complementar (LC) 161/2018, que autorizou as mesmas a atuarem na
captação de recursos em entes públicos municipais. Antes da aprovação da
mencionada Lei, o ordenamento jurídico, até então vigente, autorizava os
mencionados entes públicos federados e
suas respectivas autarquias a somente depositarem seus recursos
em bancos oficiais, sendo permitida apenas a manutenção das chamadas
contas convênio.
Essas teriam como finalidade
exclusiva o recebimento e o repasse da arrecadação de
tributos, sem a característica de contas de depósitos. Esse cenário se
modificou com advento da LC 161/2018, fazendo emergir oportunidades,
além dasconvencionais até então trabalhadas com Pessoas Físicas(PF) e
Pessoas Jurídicas. São elas: produtos e serviços bancários que
suprem as diferentes e permanentes necessidades desses entes
federativos e também de cidadãos e agentes públicos a eles vinculados. www.youtube.com/VirtualUnisul
Dia 31/10/2018 (quarta-feira) a partir das 14h30. Palestrantes Professor João
Antolino Monteiro. Olavo Lazzarotto: Oportunidades e Desafios ao Cooperativismo
Financeiro Frente ao Novo Marco Legal. Dangelo Dalla Rosa: Produtos,
Serviços e Inovações Bancárias.
PÉ
DIABÉTICO NECESSITA DE CUIDADOS REDOBRADOS.
Um
quarto das amputações tem origem em problemas corriqueiros, como sapatos
apertados e unhas encravadas. O diabetes é uma doença silenciosa que atinge
entre 18 milhões e 25 milhões de brasileiros. No entanto, 25% das pessoas
recebem o diagnóstico acidental, ou seja, não apresentavam qualquer sintoma que
tivesse chamado sua atenção, embora o organismo já estivesse sendo afetado
pelas alterações provocadas pela enfermidade. Frequentemente esse paciente
procura atendimento porque apresenta uma lesão no pé e não imagina que tem algo
mais sério. Esse foi o objeto da minha conversa com o doutor Eliud Garcia
Duarte Júnior, coordenador da Comissão Nacional de Atuação Multidisciplinar de
Diabetes e Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia
Vascular, que explicou: “o paciente pode procurar o médico com uma lesão no pé
sem saber que é portador de diabetes há dois, três, cinco anos.
Nesse caso,
existe a probabilidade de também haver complicações renais, cardiovasculares e
nos olhos”. E por que o pé diabético necessita de cuidados redobrados? Isso
ocorre porque a neuropatia diabética provoca danos aos nervos periféricos, a
chamada neuropatia periférica. É como se a sensibilidade natural da pele fosse
“desligada” e a pessoa não sente que algo a está incomodando ou ferindo. A
qualidade da percepção do quente e frio também embute um risco severo: o
diabético pode andar na areia da praia sem se dar conta de que está quente
demais e acabar com uma queimadura. “A bolha formada pela queimadura pode ser
foco de infecção, assim como muitas outras coisas pequenas que podem se tornar
sérias: calçado apertado, sandálias com tiras entre os dedos, micoses ou unhas
encravadas, uma tachinha no sapato que arranha o pé e assim por diante”, afirma
o médico.
Ninguém deve subestimar a gravidade dessas lesões: cerca de 20% das
internações se devem a problemas nos membros inferiores e 25% das amputações
têm origem em machucados como os que ele relacionou. O doutor Eliud aconselha
inclusive que as meias devam ser usadas pelo avesso, para que a fricção da
costura interna não cause nenhum ferimento. O autoexame é fundamental, para
checar se há lesões, mas um cuidador ou familiar deve se encarregar do processo
se o idoso estiver numa situação de fragilidade.
O indivíduo mais velho tem menos
defesas e, quando se trata de pé, estamos falando de tecidos com menor
irrigação sanguínea, como ossos, tendões e ligamentos, o que dificulta a ação
de antibióticos. Some-se a isso o fato de 15% dos idosos apresentarem problemas
circulatórios. A doença arterial tem importante relação com a hipertensão
arterial e o diabetes, ainda mais se o paciente fumar e for sedentário. Há uma
diminuição progressiva do calibre dos vasos sanguíneos, principalmente dos
membros inferiores. Estágios avançados da enfermidade podem levar até à
gangrena dos dedos – na verdade o risco de complicações é três vezes maior para
quem é diabético. “Daí a necessidade de orientação, para que o paciente consiga
controlar a doença e preservar sua qualidade de vida”, resume o doutor Eliud. Fonte:
Mariza Tavares — Rio de Janeiro.