Rudimar e Sibele viajam mais de mil quilometros para fortalecer ainda mais a sua história de amor.

Rudimar Nicolao, natural de São José do Cedro, oeste e na ponta do Estado de Santa Catarina, divisa com ma Argentina e residente em Criciúma, sul do Estado e Sibele da Conceição, a Bel, que atende carinhosamente os tios e primos quando a chamam pelos nomes de Albertina, e Maria Isabel, também estava nesta longa viagem de 12 a 14 horas. Pois bem, há quase cinco anos Rudimar e Bel se conheceram na capital brasileira do carvão e do azulejo, através do cunhado dela e primo dele, Ronaldo Fagundes, também de São José do Cedro e que algum tempo antes havia fixado residência em Criciúma e por ironia do destino estava namorando a irmã de Sibele, a Giseli, hoje sua esposa e ambos pais do Enzo, mas voltamos ao Rudi e a Bel, eles se conheceram numa das visitas dele ao primo que residia na pensão dos pais das meninas, Sônia e José Luiz da Conceição. Como havia uma vaga, Rudi passou a morar bem próximo da moça que o encantou no primeiro olhar e para o namoro foi apenas questões de mais olhares, uma conversa ali, outra lá e assim se passaram cinco anos.

Visitas e noivado.

Após algumas visitas das duas famílias em São José do Cedro e Criciúma respectivamente, o vínculo de formalizou e desta maneira os dois namorados decidiram que era hora de firmar mais ainda o amor que uniu, sendo assim, marcaram o dia 10 de outubro para a troca de alianças, mas ambos não seriam tão felizes se pais, tios, avós, primos e amigos não compartilhassem desse momento tão importante de suas vidas e assim os parentes de Criciúma resolveram enfrentar a longa estrada para prestigiar o noivado de Rudi e Bel. Parentes de Criciúma, Siderópolis, Florianópolis e Imbituba se dirigiram ao oeste catarinense para a grande festa que foi o pedido de casamento de Rudimar Nicolao que em alto estilo se ajoelhou e perguntou se Bel aceitaria ser sua noiva, a resposta veio em um segundo, Sim, para aplausos de todos os parentes, familiares e amigos. Os pais dos noivos Sônia e José Luiz da Conceição, Ivanete e Luiz Nicolao não seguraram as lágrimas.

Palavra dos pais

Ao usar a palavra, os pais agradeceram a presença de todos e falaram da alegria de ver os filhos se encaminhando de maneira correta para uma vida matrimonial de acordo com os preceitos de Deus. Estamos emocionados e felizes por viver esse momento tão especial em nossas vidas e sabemos que eles, Rudimar e Sibele também estão satisfeitos com o rumo que as suas vidas estão tomando.

Momentos especiais


Ninguém pode negar e muito menos os parentes da noiva que se deslocaram de Criciúma, Siderópolis e Imbituba que os momentos vividos na estrada ida, volta e na estadia em São José do Cedro, na residência dos pais do noivo, Luiz e Ivanete foram momentos especiais de muita alegria e de fortalecimento da amizade que nasceu do namoro dos hoje noivos Rudi e Bel.

Presença dos parentes do sul

Do sul para o oeste catarinense foram ao noivado, Darci e Sonete, Fagner, Tuane e Winie, Conga e Dinha, Willian e Gi (Davi), Lucas e Nágila, Pedro e Rosi, Duque e Nicole, Nei e Andressa, Gene e Cida, Ronaldo e Giseli (Enzo), Jane e Vinicius, José Augusto e Cida, Adriano e Maria Eduarda, Gervázio e Preta. Foram momentos inesquecíveis e de muita alegria. Inclusive aproveitamos para um rápido passeio na fronteira com a Argentina. Fica aqui registrado os nossos agradecimentos aos pais do noivo Luiz e Ivanete Nicolao e tios Algenor e Leoni Fagundes pela recepção, o primeiro no noivado e pernoites, o segundo, na festa que promove anualmente na comunidade em honra a Nossa Senhora Aparecida.

Agradecimentos dos noivos

Antes de qualquer coisa, queremos agradecer à Deus, que fez com que este momento pudesse se concretizar. Nós queremos agradecer de coração aos convidados e a todos nossos familiares e amigos que, de alguma forma, estiveram conosco nesse momento tão especial, tudo transcorreu como sonhamos, disseram os emocionados noivos, Sibele e Rudimar.

História de Criciúma terra da noiva Sibele.

O nome Cresciuma originou-se de um vocábulo indígena, que designava uma graminácea, semelhante à taquarinha, abundante no centro da cidade à época. Existiam no local índios Carijós e Xoklengs, que foram desaparecendo com a chegada dos primeiros imigrantes europeus, em 1880. Foi nesse período que ocorreu a fundação e ocupação efetiva de Criciúma.
A colonização iniciou-se com a chegada de 31 famílias de italianos, seguidas de poloneses e, em 1912 de alemães. Por fim, a cidade foi composta, basicamente, pelas etnias afro-descendentes, portuguesa, polonesa, alemã, árabe, italiana e espanhola.

Sua economia baseou-se, primeiramente, na agricultura. Com o início do desenvolvimento do comércio no final do Século XIX, dedicação à agricultura, ao pequeno comércio e a passagem de tropeiros, Criciúma tornou-se distrito de Araranguá em 1892.
Em 1913, iniciou-se a exploração do carvão, o que atraiu um grande contingente de trabalhadores do litoral e da região próxima da serra, principalmente das cidades de Tubarão, Araranguá, Laguna e Lages. Com o desenvolvimento da mineração, começou a implantação da Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina, alavancando a economia e culminando na criação do município em 1925.

Nas Décadas de 1940 e 1950, a população quase triplicou, em razão da grande demanda por carvão mineral durante a Segunda Guerra Mundial, ocasionando problemas sociais, em função da falta de infra-estrutura e da poluição advinda do carvão, o que contribuiu para a falta de água potável, de saneamento básico e proliferação de inúmeras doenças. Foi durante a década de 1940 que a cidade recebeu o título de Capital Brasileira do Carvão.
Com o advento da década de 1940, o município entrou em um processo de modernização, passando por processos de higienização e diversificação econômica a partir das décadas de 1960 e 1970, consolidando-se além da extração do carvão, principal atividade as indústrias cerâmicas, de vestuário, alimentícias, de calçados, da construção civil, de plásticos e metal-mecânicas. Atualmente, possui como principais atividades o vestuário, o plástico, a cerâmica e a metal-mecânica.

A Lei nº 48 de 02/09/1892 criou o distrito com denominação de Cresciuma, subordinado ao município de Araranguá. Em 04/11/1925, pela Lei nº 1516, elevou-se a categoria de município de Cresciuma. Em 30/12/1948, por meio da Lei nº 247, passou a denominar-se Criciúma.
Atualmente, Criciúma é o maior município do Sul Catarinense e um dos cinco maiores de Santa Catarina. Sua população, segundo a estimativa do IBGE publicada em 29 de agosto de 2008, é de 187.018 habitantes.


História de São José do Cedro, terra do noivo Rudimar
O Município de São José do Cedro iniciou sua colonização em 1950 com a vinda de vinte e um agricultores oriundos da região dos Sete Povos das Missões, noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.Na época o povo respeitava a data de 19 de março que a igreja tem como dia consagrado a São José. Reuniu-se neste dia e rezaram o terço fazendo preces no então sertão e no local que era conhecido como Cedro. Entre as localidades de Vila Oeste, hoje São Miguel do Oeste e Barracão havia uma picada utilizada por aqueles que faziam o transporte com cargueiros. Na metade do trajeto, local onde está localizada a cidade de São José do Cedro, havia uma árvore frondosa de cedro, as margens de um riacho onde os transeuntes serviam-se do local para repouso e mesmo para tratar de seus animais, por isso o local ficou conhecido como Cedro.

A colonização iniciou-se em 1950 e a nova comunidade continuou com a denominação de Cedro. Com a vinda de mais famílias formou-se um núcleo, tendo os habitantes construído uma casa que servia de capela e escola ao mesmo tempo.

Em 1956 chegou o primeiro pároco e na oportunidade foi eleito São José, padroeiro da comunidade, que mais tarde foi associado ao nome primitivo, quando da criação do Município, passando a denominar-se:  São José do Cedro. Distrito criado com a denominação de Cedro ex-povoado, pela lei municipal nº 80, de 12-12-1957, subordinado ao município de Dionísio Cerqueira. 
Constituído de distrito sede. Instalado em 07­07-1958. Pela lei municipal nº 07, de 15-12-1958, é criado o distrito de Princesa ex-povoado e anexado ao município de São João do Cedro. Em divisão territorial datada de 01-7-1960, o município é constituído de 2 distritos: São José do Cedro e Princesa. Pela lei estadual nº 1064, de 12-05-1967, é criado o distrito de Mariflor e anexado ao município de São José do Cedro. 

Em divisão territorial datada de 18-8-1988, o município é constituído de tres distritos: São José do Cedro, Mariflor e Princesa. Pela lei municipal nº 1030, de 03-10-1986, é criado o distrito de Padre Réus e anexado ao município de São José do Cedro. Pela lei estadual nº 9923, de 29-09-1995, desmembra do município de São José do Cedro o distrito de Princesa. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 15-7-1997, o município é constituído de 3 distritos: São José do Cedro, Mariflor e Padre Réus. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-5-2001. 

Com o advento da Lei Federal nº 5.449 de 04 de junho de 1968, o Município de São José do Cedro foi incluído entre os de interesse à Segurança Nacional e a partir de 31 de janeiro de 1969 o cargo de Prefeito Municipal passou a ser provido nos termos do parágrafo primeiro, artigo 15 da Constituição Federal, deixando de vigorar a partir de 1985.
Fotos: Ascoli/São José do Cedro/divulgação./

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