Passados
10 dias desde o início da paralisação dos bancários, o comércio e os serviços
dos municípios catarinenses amargam prejuízos em razão da queda no movimento e
das dificuldades operacionais para honrar compromissos com fornecedores. Grande
parte dos comerciantes ainda tem o hábito de utilizar fisicamente as agências
bancárias para os pagamentos, em detrimento das transferências digitais, ainda
não assimiladas pela maioria dos clientes.
E
os consumidores enfrentam dificuldades nas operações nos caixas automáticos,
mais habituados ao atendimento humanizado nas agências. Além disso, os bancos
fechados e a falta de dinheiro vivo reduzem as idas às lojas, em especial dos
moradores de áreas rurais ou dos bairros de cidades maiores.
No
atual cenário de retração econômica o problema ganha dimensão ainda maior e a
Federação das CDLs de Santa Catarina aguarda ansiosa que a Justiça do Trabalho
consiga fazer com que as partes em litígio cheguem a um acordo capaz de
encerrar a greve, minimizando os prejuízos do varejo e dos consumidores.
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