Dois atletas ídolos do UFC estão vivendo o inferno astral em 2015. Depois de se
envolver no domingo em uma colisão de trânsito em Albuquerque, nos EUA, e fugir
do local do acidente sem prestar socorro a uma grávida que fraturou um braço, o
campeão dos meio-pesados Jon Jones foi suspenso por tempo indeterminado pelo UFC. Com isso, acabou retirado do card do UFC 187, quando enfrentaria Anthony
Johnson em 23 de maio, e perdeu o cinturão da categoria que mantinha desde
2011. A punição foi anunciada na
noite de terça-feira pela cúpula do UFC. O fato de Jones ter sido flagrado por
uso de cocaína no início do ano, poucos dias depois da luta em que defendeu o
título do meio-pesados contra Daniel Cormier, somado a indícios de que havia
vestígios de drogas no veículo acidentado do lutador, enfureceram os dirigentes
da principal organização do MMA. A
decisão de Dana White, presidente do UFC, sacudiu o mundo das lutas, já abalado
com o caso de doping de outro ídolo do esporte, o brasileiro Anderson Silva,
que aguarda julgamento na Comissão Atlética do Estado de Nevada. Na avaliação de especialistas em MMA, o UFC
agiu corretamente ao punir com rigor seus principais atletas. Para o comentarista
do canal Combate Carlão Barreto, os episódios envolvendo Spider e Jones
espelham o esforço da entidade de manter a credibilidade do esporte em alta. Jon
Jones é reincidente no âmbito do UFC. É a segunda vez que usa drogas pouco
tempo antes de uma competição. Ele estragou o evento, o UFC vai perder dinheiro
com o caso, dizem os especialistas em UFC. Com a perda de cinturão de Jones, o
brasileiro José Aldo, campeão dos penas, é o líder do ranking geral do UFC, em todas as categorias.
0 comentários: