A greve dos professores da
rede estadual de ensino é mantida na região. Ontem,
após a explanação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte/SC), na os
profissionais decidiram manter a greve. Segundo informações do sindicato, os
professores permanecerão parados até a assembleia de amanhã quarta-feira 15, em
Florianópolis, quando novas definições devem ocorrer. O secretário de Estado da
Educação, Eduardo Deschamps, apresentou a proposta da nova carreira do
magistério e Lei do ACT ontem. “Atendemos vários itens que foram levantados ao
longo das 14 reuniões regionais que fizemos. Apresentamos a descompactação da
carreira, que é o principal ponto dessa proposta, para atender 45 mil
professores dos nossos quase 60 mil educadores ativos e inativos”, disse. Dentre
os objetivos apresentados pelo secretário está a descompactação da tabela
salarial, para garantir ganhos maiores para professores com maior qualificação
e que tiveram ganhos menores desde o início da aplicação da Lei do Piso.
Deschamps explicou que foi feito um remanejamento de valores, principalmente no
nível e referência inicial dos professores efetivos, para colocar o professor
Admitido em Caráter Temporário (ACT) dentro da nova carreira. A greve dos
professores estaduais ocorre desde o dia 24 de março. Um mês antes, em
fevereiro, a categoria começou a fazer vigílias de algumas horas todas as
terças-feiras na Alesc, com o objetivo de pressionar os deputados a retirarem a
MP 198 da pauta das votações. Os professores estaduais reivindicam a derrubada da MP 198, a
incorporação da gratificação de regência de classe e a gratificação por
triênio; a retirada do nível de formação do ensino médio da tabela salarial e a
não criação de gratificação por produtividade.
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