Coluna Eletrônica de Gervázio Plácido 10.12


Amurel tem pontos impróprios para banho

O segundo relatório de monitoramento das praias da temporada de verão 2016-2017, divulgado na sexta-feira pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma), aponta dois pontos impróprios para banho na região da Amurel. A Prainha do Farol (na entrada da praia), em Laguna, que esteve boa parte do ano passado nessa condição, segue imprópria para banho na análise da Fatma. O outro local é a Praia do Porto (à esquerda do molhe central), em Imbituba. Jaguaruna não apresenta pontos impróprios para banho. Santa Catarina continua com 79,4% dos 214 pontos analisados próprios para banho. Na capital, 68% (51) dos locais avaliados estão aptos para os banhistas. No restante do litoral, 87,5% (119) estão próprios para banho. O relatório completo também pode ser conferido no site da Fatma e no aplicativo Praias SC, disponível para Android.Os números se mantiveram os mesmos porque nove pontos se tornaram próprios e a mesma quantidade, em outros locais, se tornou imprópria. A grande alteração foi em Florianópolis, onde sete pontos se tornaram inaptos para banho e um local se tornou próprio. “O ciclone e as chuvas do fim de semana que atingiram diretamente a capital interferem no resultado. As chuvas levam a sujeira das ruas direto para o mar”, explica o técnico de laboratório Marlon Daniel da Silva. Para dizer se um ponto é próprio ou impróprio para banho, a Fatma analisa a presença da bactéria Escherichia coli, presente em fezes de animais e humanos. Fonte: DS.


Capivari: câmara tem nova mesa diretora

Com o afastamento de cinco vereadores da Câmara de Capivari de Baixo, quatro deles presos, o Legislativo da cidade tem nova mesa diretora para a sessão de segunda-feira. Em reunião na manhã de sexta-feira, os seis vereadores que seguem no cargo escolheram os novos comandantes. De acordo com o vereador e segundo-secretário da mesa, Elto Aguiar Ramos (PP), conforme o regimento interno da Câmara, com o afastamento do presidente, do vice e do primeiro-secretário, coube ao edil dar seguimento aos trabalhos. “Visando a organizar os trabalhos o mais rápido possível, nos reunimos com os demais para analisar o que seria feito”, fala o vereador. Assim, na manhã de sexta-feira, Elto e os demais vereadores realizaram votação e a nova mesa diretora está composta pelo presidente Arlei da Silva (PPS), o vice-presidente Fernando Oliveira da Silva (PSB), o primeiro-secretário José Nazareno Correa (PT) e Elton permanecendo como segundo-secretário. “Temos vários compromissos para serem honrados. Com a mesa composta e quórum para realizar sessão, na segunda-feira vamos continuar nosso trabalho, como a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA)”, informa o vereador. Sobre o futuro da composição do Legislativo para as últimas sessões, se os suplentes assumem ou não as vagas dos vereadores afastados, Elto diz que ficará a cargo do novo presidente resolver a situação. Investigações prosseguem. As investigações, que renderam duas operações com apoio do Gaeco esta semana no Legislativo, sendo elas na terça e quinta-feira, além da prisão de cinco vereadores e afastamento do cargo – um deles liberado –, prosseguem. Na sexta-feira, a Promotoria da cidade seguia com depoimentos e ressaltou que os trabalhos continuam na próxima semana. Todos os presos foram levados ao presídio por mandado de prisão temporária, que poderia ser estendida. Um deles, preso na terça-feira e que deve seguir recluso até este sábado, através de seu advogado de defesa tentava revogação do decreto prisional, mas até o fechamento desta edição não tinha resultado favorável divulgado. Os demais presos devem ficar no presídio até segunda-feira. A Promotoria apura indícios de que havia alguns edis que exigiam, mensalmente, parte do salário dos seus assessores, ocupantes de cargos em comissão. Estes não exerciam efetivamente nenhum trabalho na Câmara e desenvolveriam atividades particulares, no horário em que deveriam prestar serviço no Poder Legislativo. Fonte: DS.

Unisul: nova sede abrirá no 2º semestre

As aulas da nova unidade da Unisul em Braço do Norte iniciam no segundo semestre de 2017. O contrato da parceria que vai viabilizar a construção do centro de ensino superior foi assinado entre a instituição e a Weber Empreendimentos na quinta-feira, na sede da Acivale, em Braço do Norte.  Com o investimento de R$ 25 milhões aportados pela parceria, a unidade terá 10 mil metros quadrados de área construída, com 26 salas de aula, auditório para até 130 pessoas, lojas, escritórios, serviços aos acadêmicos e comunidade. Alguns espaços serão a céu aberto. As aulas poderão ser ministradas com auxílio de projeção. O prédio será suficiente para atender inicialmente 2 mil alunos, mas tem capacidade para ser ampliado em mais 20 mil metros quadrados.“A comunidade desta região precisa ter a compreensão do que significa esse espaço. Ao perceber a relevância desse empreendimento e chamar como ‘nossa universidade’, vai gerar um impacto de transformação nas famílias dos estudantes e em toda a sociedade”, diz o reitor Salésio Herdt.“As raízes em Braço do Norte de toda a família motivam a Weber neste primeiro empreendimento na cidade”, expressou o diretor da empresa, Fernando Weber. A unidade universitária ficará ao lado da sede da empresa, no bairro Rio Bonito, às margens da SC-370. “Este projeto vai deixar um legado para nossos filhos e as futuras gerações”, diz. Fonte: DS.

Renan, Jucá e Eunício atuaram pela Odebrecht em troca de doação, diz delator.

Senadores negaram informações dadas por ex-diretor da empreiteira em documento entregue dentro do acordo de delação premiada. Ex-diretor da Odebrecht diz como era repasse de propina ao PMDB no Senado. Em relato prestado aos investigadores da Lava Jato, o ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, detalhou como repassava propina ao PMDB no Senado em troca de apoio a propostas de legislação de interesse da empresa. Cláudio afirma que o “núcleo dominante” no Senado tem a cúpula formada por Romero Jucá (RR), Renan Calheiros (AL) e Eunício Oliveira (CE).

Veja apelidos que políticos tinham dentro da Odebrecht, segundo delator.
Em relato ao Ministério Público Federal, ex-executivo da empreiteira relatou pagamentos de propina e expôs por quais apelidos os políticos eram chamados. Ex-executivo da Odebrecht conta os apelidos de cada político envolvido no esquema Nas oitenta e duas páginas entregues ao Ministério Público Federal, o ex-vice-presidente institucional da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, contou às autoridades da Operação Lava Jato como a empresa fazia doações de caixa dois a políticos e acabou revelando os apelidos pelos quais eles eram chamados dentro da empreiteira. As inspirações são as mais diferentes. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), era conhecido como "Caju". O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), era o "Missa". O senador José Agripino (DEM-RN), era o "Pino" ou "Gripado", em alusões ao sobrenome.Os times de coração foram lembrados para os deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamado de "Botafogo", e Marco Maia (PT-RS), o "Gremista". Outros apelidos são curiosos, como o do senador, Renan Calheiros (PMDB-AL), o "Justiça", dos ministros Eliseu Padilha, o "Primo", e Moreira Franco, o "Angorá", todos do PMDB. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) era o "Cerrado". O ex-senador pelo PTB, Gim Argello, era conhecido como "Campari". O ex- senador pelo PT, Delcídio do Amaral, era o "Ferrari". Tem ainda os ex-ministros Jaques Wagner, do PT, chamado de "Pólo" e Geddel vieira lima, do PMDB, o "Babel". A lista da Câmara dos Deputados é variada. O deputado cassado, Eduardo Cunha, do PMDB, era o "Caranguejo". O deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP) era conhecido como o "Corredor". Antônio Brito (PSD) tinha o apelido de "Misericórdia". Arthur Maia (PPS) era o "Tuca". E tem ainda o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), o "Boca Mole". E o ex-deputado pelo PL Inaldo Leitão, conhecido como o "todo feio".

Delação de ex-diretor da Odebrecht atinge Temer e cúpula do PMDB

Cláudio Melo Filho disse que o presidente pediu, em 2014, R$ 10 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht. Presidência disse repudiar delação.Delator da Odebrecht cita Michel Temer e outros políticos em delação. No acordo de delação premiada, o ex-diretor de relações institucionais da Odebrechet Cláudio Melo Filho dedica um capítulo ao relacionamento que tinha com o presidente Michel Temer. Os relatos fazem parte de um depoimento de 82 páginas que ele deu ao Ministério Público, no qual fala sobre doações da empresa a políticos. A informação de que Temer solicitou dinheiro à Odebrecht está em material entregue pelo executivo nos termos de confidencialidade – espécie de pré-delação que antecede a assinatura do acordo. Em nota divulgada na noite desta sexta-feira (9), o Palácio do Planalto informou que o presidente Michel Temer "repudia com veemência" o conteúdo da delação de Melo Filho. "O presidente Michel Temer repudia com veemência as falsas acusações do senhor Cláudio Melo Filho. As doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transferência bancária e declaradas ao TSE. Não houve caixa 2, nem entrega em dinheiro a pedido do presidente.", diz o texto da nota. O ex-diretor afirmou que Temer atuava de forma "muito mais indireta, não sendo seu papel,em regra, pedir contribuições financeiras para o partido, embora isso tenha ocorrido de maneira relevante no ano de 2014". No entanto, segundo Cláudio , ao menos uma vez Temer pediu doações pessoalmente. Foi durante um jantar no palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República. Também estavam presentes, segundo ele, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e o atual ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Cláudio disse: "eu participei de um jantar no Jaburu juntamente com Marcelo Odebrecht, Michel Temer e Eliseu Padilha, atual ministro da Casa Civil. Michel Temer solicitou, direta e pessoalmente para Marcelo, apoio financeiro para as campanhas do PMDB em 2014". O delator afirma ainda que ele e Odebrecht foram recebidos no palácio por Padilha e, como Temer ainda não tinha chegado, ficaram os três "conversando amenidades em uma sala à direita de quem entra na residência pela entrada principal". "Após a chegada de Michel Temer, sentamos na varanda em cadeiras de couro preto, com estrutura de alumínio", completou. Melo Filho também disse que, no jantar, Marcelo Odebrecht se comprometeu a pagar R$ 10 milhões. Ele afirmou ainda que o local escolhido para o encontro foi "claramente" uma opção para dar mais "impacto" ao pedido de Temer. "Acredito que, considerando a importância do PMDB e a condição de possuir o vice-presidente da República como presidente do referido partido político, Marcelo Odebrecht definiu que seria feito pagamento no valor de R$ 10 milhões. Claramente, o local escolhido para a reunião foi uma opção simbólica voltada a dar mais peso ao pedido de repasse financeiro que foi feito naquela ocasião", afirmou o delator ao Ministério Público. "Inclusive, houve troca de e-mails nos quais Marcelo se referiu à ajuda definida no jantar, fazendo referência a Temer como "MT", completou. O ex-diretor disse que, do total de R$ 10 milhões prometido por Marcelo Odebrecht em atendimento ao pedido de Michel Temer, Eliseu Padilha ficou responsável por receber e alocar R$ 4 milhões. "Compreendi que os outros R$ 6 milhões, por decisão de Marcelo Odebrecht, seriam alocados para o Paulo Skaf, na época candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB", explicou Melo Filho. Procurado pela reportagem, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que nunca pediu e nem autorizou ninguém a pedir qualquer contribuição de campanha que não fosse regularmente declarada em suas prestações de contas eafirmou que todas elas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. Ainda segundo o delator, os R$ 4 milhões foram destinados a Padilha, sendo que um dos endereços para entrega foi o escritório de advocacia de José Yunes, hoje assessor especial da Presidência da República, o que deixa a entender que o repasse foi em dinheiro vivo. Melo Filho conta que também levou a Temer recado de Marcelo Odebrecht sobre um questionamento feito ao empreiteiro pela então presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. O delator contou que o recado de Odebrecht para Temer era que Graça Foster havia perguntado sobre a existência de pagamentos da empreiteira a nomes do PMDB durante a campanha eleitoral de 2010. Para fazer chegar a Temer seus pleitos, Melo Filho afirma que se valia de Eliseu Padilha ou Moreira Franco, atual secretário no Planalto, que o representavam. Essa era uma via de mão dupla, pois, segundo Melo Filho, Temer também utilizava seus prepostos para atingir interesses pessoais, como no caso dos pagamentos operacionalizados via Eliseu. "Para fazer chegar a Michel Temer os meus pleitos, eu me valia de Eliseu Padilha ou Moreira Franco, que o representavam. Essa era uma via de mão dupla, pois o atual presidente da República também utilizava seus prepostos para atingir interesses pessoais, como no caso dos pagamentos que participei, operacionalizado via Eliseu Padilha", afirmou o delator. Cláudio deu um exemplo de contrapartida: "Michel Temer, em uma oportunidade, esteve disponível para ouvir tema de interesse da Odebrecht. Este foi o caso de uma viagem institucional que seria realizada por Michel Temer a Portugal, país em que a Odebrecht tem atuação. Entreguei nota a Michel Temer sobre a atuação da companhia em Portugal. Esse exemplo deixa claro a espécie de contrapartida institucional esperada entre público e privado", explica Melo Filho. Trâmite - Agora, Cláudio Melo Filho detalhará o que contou, nos próximos dias, na delação premiada propriamente dita. Todos os depoimentos dos 77 executivos da Odebrecht que assinaram a delação serão tomados pela Procuradoria-Geral da República. Devem ir para a homologação pelo ministro Teori Zavascki, no Supremo Tribunal Federal, depois do recesso, a partir de fevereiro ou março do ano que vem.

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Padilha concentrava arrecadações do PMDB na Câmara, diz delator

Segundo Cláudio Melo, Temer e Moreira Franco também comandavam núcleo do PMDB na Câmara. Os três negam afirmações de ex-diretor da Odebrecht. Delator da Odebrecht fala sobre relação entre a empreiteira e a Câmara Federal Nas negociações para o acordo de delação premiada, o ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho afirma que o núcleo político organizado do PMDB na Câmara era historicamente liderado pelo presidente Michel Temer, quando ainda era deputado federal. Esse núcleo era formado também por Eliseu Padilha, hoje ministro-chefe da Casa Civil e Moreira Franco, outro com cargo de destaque no Palácio do Planalto. “Pelo que pude perceber ao longo dos anos, a pessoa mais destacada desse grupo para falar com agentes privados e centralizar as arrecadações financeiras é Eliseu Padilha, conhecido pelo codinome ‘primo’”, disse Cláudio nos termos de confidencialidade – espécie de pré-delação que antecede a assinatura do acordo com o Ministério Público Federal (MPF). “Ele atua como verdadeiro preposto de Michel Temer e deixa claro que muitas vezes fala em seu nome. Eliseu Padilha concentra as arrecadações financeiras desse núcleo político do PMDB para posteriores repasses internos”, afirmou. Eliseu padilha disse que a acusação é mentirosa e que não foi candidato em 2014. O ministro afirmou que nunca tratou de arrecadação para deputados ou para quem quer que seja. Cláudio Melo Filho também disse às autoridades que Geddel Vieira Lima, de codinome “babel”, ex-secretário de governo de Temer, “também possui influência dentro do grupo, interagindo com agentes privados para atender seus pleitos em troca de pagamentos”. O ex-diretor falou que na ocasião do aniversário de cinquenta anos de Geddel, em março de 2009, “demos, em nome da Odebrecht, um presente relevante a ele. Compramos um relógio Patek-Philippe, modelo Calatrava, que foi enviado juntamente com um cartão assinado por Emílio Odebrecht, Marcelo Odebrecht e eu”. Cláudio anexou a foto do relógio ao acordo de delação. Ele falou também das reclamações de Geddel. “Apesar dos pagamentos frequentes, sempre me disse que poderíamos ser mais generosos com ele. Geddel sempre me dizia que se considerava um ‘amigo da empresa’ e que isso precisava ser mais bem refletido financeiramente”, afirmou. Cláudio diz que em 2006, a pedido de Geddel, foram realizados pagamentos por meio de contribuições oficiais e também pagamentos não declarados via caixa dois. “Os pagamentos realizados atingiram R$ 1 milhão aproximadamente”, disse. “Durante a disputa de Geddel ao cargo de governador da Bahia na campanha de 2010, a pedido de Geddel, solicitei e ocorreu um pagamento entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão”. Geddel Vieira Lima informou que estranha qualquer citação do nome dele nessa delação e que as doações da Odebrecht foram declaradas na Justiça Eleitoral. O ex-diretor também falou sobre a proximidade com Moreira Franco, conhecido pelo codinome “angorá”. “Eu conheço Wellington Moreira Franco há muitos anos, pois possuo parentesco distante com ele”, afirmou. Cláudio lembra que, em algumas oportunidades, se reuniu com Moreira Franco para tratar sobre temas afeitos à aviação civil. Na época, Moreira era secretário da área. Cláudio conta ainda que acredita que há uma ação orquestrada entre Moreira e Eliseu Padilha para captação de recursos para o seu grupo do PMDB, porque Moreira solicitou apoio de contribuição financeira, mas transferiu a responsabilidade pelo recebimento para Padilha. O ministro Moreira Franco chamou de mentira o relato de Melo Filho e disse que jamais falou de política ou de recursos para o PMDB com ele.

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Eduardo Cunha era conhecido como carangueijo. 
O ex-diretor da Odebrecht afirmou que de forma mais recente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de codinome “caranguejo”, ganhou bastante espaço dentro desse núcleo do PMDB, muito em razão do poder que tinha de influenciar seus pares, o que era uma poderosa moeda de troca na hora de negociar a sua atuação como parlamentar. Cláudio apresentou uma planilha com 17 pagamentos para o ex-presidente da Câmara, totalizando R$ 10,5 milhões. Também disse que, nas vezes em que se reuniu com Cunha sobre assuntos legislativos de interesse da empresa, sabia que os pagamentos feitos o “creditavam uma situação confortável e que seriam um elemento de atendimento às questões da Odebrecht”. Uma das medidas provisórias que atendeu aos interesses da Odebrecht é a 613, de 2013. O texto do governo Dilma concedia desonerações tributárias aos produtores de etanol e à indústria química e petroquímica, áreas que a Odebrecht também atua. Parlamentares do PMDB ajudaram na aprovação da MP. Em e-mails a Marcelo Odebrecht, Cláudio relata como estava a tramitação na Câmara e a ajuda que vinha recebendo de parlamentares, entre eles Eduardo Cunha. Ele escreve "vencemos na comissão. Pancadaria geral!!! Perdi uma emenda que atendia a Agro, uma empresa da Odebrecht. Segue agora à tarde para plenário, devendo ser votada amanhã. Seguindo para o Senado. Ontem o carang (caranguejo, o codinome de Cunha), chegou em minha casa as 00h45... Pode imaginar isso!!!?? Dona Cláudia quase me mata!!! Vamos em frente!!!” A defesa de Eduardo Cunha informou que só vai se manifestar depois de ter acesso à delação e lembrou que essa peça deveria ter seu sigilo resguardado pelo Ministério Público.

Ex-diretor da Odebrecht relata pagamentos a Jaques Wagner e Rodrigo Maia.

Cláudio Melo Filho citou ainda repasses para Marco Maia, José Agripino e ex-assessor de Dilma; políticos negaram informações de delator. Delator revela como eram as relações da Odebrecht com outros políticos Na pré-delação em que detalhou ao Ministério Público Federal repasses para a cúpula do PMDB na Câmara e no Senado, um deles a pedido de Michel Temer, o ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho também citou outros partidos. Cláudio relata que sempre foi o maior defensor na empreiteira do ex-governador da Bahia e ministro do governo Dilma Rousseff Jaques Wagner, do PT. Mas a imagem de Jaques dentro da companhia despertava, inicialmente, certa desconfiança. “Durante almoço marcado por mim num restaurante [...] em Brasília, Jaques Wagner solicitou apoio financeiro e Marcelo (Odebrecht) concordou, embora tenha demonstrado incômodo por não acreditar no sucesso de sua candidatura. Acredito que tenham ocorrido pagamentos de até R$ 3 milhões de forma oficial e via caixa 2”, disse. Cláudio Melo Filho afirmou que quando Wagner assumiu o governo, encaminhou a ele os assuntos de interesse da empreiteira no polo petroquímico de Camaçari, que Jaques Wagner ajudou a destravar. Ainda segundo Cláudio, o esquema se repetiu na campanha seguinte. “A atenção demonstrada por Wagner aos temas que eram de interesse da Odebrecht reforçou a sua imagem no grupo e qualificou-o como beneficiário de melhores recebimentos financeiros. O próprio Jaques Wagner fez questão de encaminhar esse pedido de apoio financeiro mais qualificado, apoiando-se na cuidadosa atenção que demonstrou aos nossos pleitos ao longo do seu primeiro mandato como governador da Bahia”, afirmou. Pelas contas de Cláudio, Jaques Wagner levou R$ 7,5 milhões em dez parcelas, pagas entre agosto de 2010 e março de 2011. O esquema voltaria a se repetir em 2014, dessa vez na campanha de Rui Costa para o governo da Bahia, apoiado por Wagner. Cláudio disse que não participou desses pagamentos, mas acredita que foram repassados R$ 10 milhões. A empreiteira também deu presentes caros nos aniversários de Jaques Wagner. Segundo Cláudio Melo, em 2012, por exemplo, Wagner ganhou um relógio no valor de US$ 20 mil. No acordo de delação, há fotos desses presentes. A produção do Jornal Hoje procurou a assessoria do ex-ministro, mas não havia obtido retorno até a última atualização desta reportagem.
Rodrigo Maia - O atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também é citado pelo ex-diretor da Odebrecht. Ele conta que em 2013 pediu a Rodrigo Maia que acompanhasse a tramitação de uma medida provisória que dava incentivos a produtores de etanol e interessava a empreiteira. “Durante a fase final da aprovação da MP 613, o deputado, a quem eu pedi apoio para acompanhar a tramitação, aproveitou a oportunidade e alegou que ainda havia pendências da campanha de prefeito do Rio de Janeiro em 2012. Solicitou-me uma contribuição e decidi contribuir com o valor aproximado de R$ 100 mil, que foi pago no início do mês de outubro de 2013”, afirmou. Claudio diz ainda que Maia era visto por ele como ponto de interlocução dentro da Câmara na defesa dos interesses da empresa. Também esclarece que o parlamentar já tinha recebido um pagamento em 2010. “Sei que o pagamento, no valor de R$ 500 mil, foi atendido”, disse. Nas planilhas da Odebrecht, o codinome de Rodrigo Maia era “Botafogo”. Rodrigo Maia, afirmou que todas as doações recebidas foram legais e declaradas ao TSE e disse que nunca recebeu vantagem indevida para voltar qualquer matéria na Casa.
Marco Maia - Sobre o deputado federal Marco Maia (PT-RS), Cláudio contou que o conheceu em 2011, quando era presidente da Câmara. E que, em 2014, o petista pediu recursos ao ex-diretor para a campanha dele. “A referida solicitação foi autorizada por Marcelo Odebrecht e transmitida por mim ao referido parlamentar. Foram realizados, em 2014, dois pagamentos a Marco Maia no valor total de R$ 1,35 milhão”, disse. O codinome de Marco Maia era “gremista”. O G1 e a TV Globo ainda não haviam conseguido contato com a assessoria de Marco Maia até a última atualização desta reportagem.
José Agripino - Cláudio Melo Filho citou também o senador José Agripino (DEM-RN).
“Por ocasião ainda da campanha de 2014, a pedido de Marcelo Odebrecht, comuniquei ao senador que a companhia iria fazer um pagamento a ele no valor de R$ 1 milhão” disse. “Destaco que o senador José Agripino não era candidato a cargo eletivo nas eleições de 2014. Segundo me foi dito por Marcelo Odebrecht, esse valor teria sido solicitado a ele pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) como uma forma de apoio ao DEM, que era presidido à época pelo senador José Agripino”, completou. Cláudio Melo explica o interesse em Agripino. “Quando a mídia ventilou que (...) o senador José Agripino poderia ser postulante ao cargo de ministro de Minas e Energia, estive com o parlamentar”, disse. No sistema da Odebrecht, Agripino tinha o codinome “gripado”. O senador José Agripino afirmou que desconhece e repele os fatos citados.
Ciro Nogueira - O ex-executivo da Odebrecht conta ainda que manteve diversos contatos com o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e que ele pediu contribuição financeira. “Sugeri internamente a inclusão do nome do parlamentar para receber o valor de R$ 300 mil, o que foi aprovado. O pagamento foi operacionalizado pelo setor de operações estruturadas, com o uso dos codinomes ‘helicóptero’ e ‘cerrado’”, disse. Segundo Cláudio, no segundo semestre de 2014, Ciro Nogueira pediu apoio para a campanha dos candidatos do PP. “A solicitação foi por mim encaminhada (...). O valor de R$ 1,3 milhão. O valor foi pago em setembro de 2014 através da área de operações estruturadas”, afirmou. O ex-executivo da Odebrecht explica que tratou com Ciro assuntos públicos que eram do interesse da companhia. Entre eles, um projeto de mobilidade urbana em Salvador e contratos de energia para o Nordeste - previsto na MP 656. Cláudio melo afirma que a esposa do senador também foi beneficiada. “No ano de 2014, atendendo a pedido do parlamentar, recomendei internamente que a seguinte doação fosse realizada para a campanha de sua esposa, Iracema Portella, que concorria ao cargo de deputada federal. A doação foi efetuada no valor aproximado de R$ 500 mil”, disse. O senador Ciro Nogueira disse que as doações recebidas pelo partido foram legais e sempre devidamente declaradas à Justiça Federal.
Lúcio Vieira Lima - O delator afirma que o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), recebeu R$ 400 mil em doação para a campanha e que o pagamento e o valor certamente possuem relação com a sua “dedicação à aprovação da MP 613 de 2013”, que tratava de diversos temas de interesse da Odebrecht. - O G1 e a TV Globo ainda não haviam conseguido contato com a assessoria de Lúcio Vieira Lima até a última atualização desta reportagem.
Heráclito Fortes - Cláudio disse que o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), então senador, que tinha o codinome “boca mole”, recebeu R$ 200 mil em doações em 2010 e 2014. Afirmou que em razão das fortes relações políticas que tem, Heráclito sempre ajudou na análise dos principais temas políticos. Esse acervo político e as suas fortes relações “justificavam que fossem realizados pagamentos a pretexto de campanha”.
Delcídio do Amaral - Segundo Cláudio, o ex-senador pelo PT Delcídio do Amaral, de codinome “Ferrari”, reclamou que não recebeu "atenção" depois da aprovação de um projeto e que por isso ficou combinado que receberia R$ 500 mil que constava no esquema de pagamento realizado em 16 de agosto de 2012.
Francisco Dornelles - O delator disse ainda que o atual vice-governador do Rio, Francisco Dornelles (PP), que tinha o codinome "velhinho", recebeu R$ 200 mil. A Odebrecht tinha interesse em uma emenda que mexia nas concorrências públicas. Cláudio disse também que, quando era parlamentar, Francisco Dornelles tinha influência nos temas tributários e que adotava postura favorável ao setor e aos interesses da empresa.
Ex-assessor de Dilma - Cláudio Filho também citou Anderson Dornelles, que foi assessor da ex-presidente Dilma Rousseff. Cláudio diz que foi apresentado a Anderson por Marcelo Odebrecht, em meados de 2012, e que o presidente da empresa contou que mantinha contato com Anderson porque ele trabalhava com Dilma e era responsável pela agenda de trabalho dela. "Posteriormente à reunião, Marcelo me comunicou que recebeu um pedido de apoio financeiro a Anderson, autorizando que se realizassem pagamentos de R$ 50 mil em seu benefício", diz o delator. Claudio apresentou aos investigadores planilhas com sete pagamentos feitos a Anderson Dornelles, entre outubro de 2013 e julho de 2014, totalizando R$ 350 mil. Ele afirmou ainda que o codinome de Anderson era "las vegas". O ex-assessor da presidente Dilma, Anderson Dornelles, informou que nunca estive em reunião na sede da Odebrecht. "Nunca solicitei ou recebi qualquer ajuda financeira, nem tão pouco autorizei terceiro que o fizesse em meu nome. Informo também que, em minhas funções nunca fui responsável pela agenda da ex Presidente da República Dilma Rousseff", afirmou ele, por meio de nota à imprensa. Fonte: G1.

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