Coluna Eletrônica de Gervázio Plácido 31.08

Dilma perde mandato mas terá direito a 8 servidores de livre escolha e pode ocupar cargos públicos.

Assessores receberão salários entre R$ 2,2 mil e R$ 11,2 mil. Despesa da mudança para Porto Alegre deve ser paga pela Presidência. Com a aprovação do impeachment pelo Senado nesta quarta-feira (31), a agora ex-presidente da República Dilma Rousseff terá direito, segundo o Decreto 6.381/2008, a oito servidores de sua livre escolha para os seguintes serviços: segurança e apoio pessoal (quatro), assessoria (dois), e motorista (dois). Dois carros oficiais também serão disponibilizados para ela. O impeachment de Dilma foi aprovado nesta quarta pelo plenário do Senado após seis dias de julgamento. O processo começou em dezembro do ano passado na Câmara dos Deputados e, ao todo, durou nove meses. A maioria dos senadores chegou à conclusão que Dilma cometeu crime de responsabilidade ao editar três decretos de créditos suplementares sem autorização do Congresso e por praticar as chamadas "pedaladas fiscais", que consistiram no atraso de repasses da União ao Banco do Brasil para o pagamento de subsídios agrícolas do Plano Safra.Dilma perde mandato mas terá direito a 8 servidores de livre escolha.
Cargos Comissionados - O Decreto 6.381 estabelece que os funcionários que vão trabalhar com Dilma são de livre escolha dela e serão nomeados em cargos comissionados vinculados à Casa Civil. A remuneração desses servidores também está prevista no decreto. Dois ocuparão cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) nível 5 (remuneração mensal de R$ 11.235,00); dois, nível 4 (R$ 8.554,70); dois, nível 2 (R$ 2.837,53); e outros dois, nível 1 (R$ 2.227,85). O decreto que dispõe sobre os direitos não prevê salário para o ex-presidente da República ou prazo para desocupação do Palácio da Alvorada, residência oficial. Sobre o prazo, porém, há um decreto vigente, número 980/93, que pode servir de base para essa decisão. Esse decreto estabelece que agentes políticos e servidores públicos que perdem o direito de usar um imóvel funcional de propriedade da União têm até 30 dias para desocupar o local. Conforme a TV Globo apurou, mesmo após deixar a Presidência, Dilma terá direito a retornar para Porto Alegre (RS), onde tem residência fixa e onde mora sua família, em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Além disso, a União deverá custear as despesas com a transferência do acervo da ex-presidente para a capital gaúcha. Fonte: Filipe Matoso, Gustavo Garcia e Roniara Castilhos. 




Em cerimônia de 11 minutos, Michel Miguel Elias Temer Tulia, popular Michel Temer.é empossado presidente da República.


Solenidade foi realizada apenas três horas depois de Dilma ser destituída.
Parlamentares, ministros, militares e magistrados prestigiaram o evento. A curta cerimônia no plenário do Senado, que durou 11 minutos, contou com a presença de deputados, senadores, ministros, militares e magistrados. Entre os convidados de honra, estavam os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Lewandowski foi o responsável pela condução do julgamento do processo de impeachment de Dilma. Inclusive, coube a ele decretar o resultado das votações que determinaram o afastamento de Dilma da Presidência, mas mantiveram a elegibilidade da petista a funções públicas. Ele entrou no plenário do Senado por volta das 16h30 e foi tietado por vários parlamentares, levando alguns minutos para conseguir atravessar o local até chegar à Mesa do Senado. Renan declarou a sessão conjunta da Câmara e do Senado aberta às 16h41. Na sequência, Temer e os deputados, senadores e convidados cantaram o Hino Nacional no plenário. Às 16h49, Temer foi empossado e prestou o juramento no qual prometeu cumprir a Constituição. "Prometo manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil", declarou o peemedebista no plenário do Senado com a mão sobre a carta constitucional. Três minutos depois, Temer assinou o compromisso de posse diante dos convidados e a cerimônia foi encerrada. Depois de declarar Temer empossado, Renan Calheiros disse: "Estamos juntos", ao apertar a mão do novo presidente. Mesmo com o curto intervalo entre a sessão que destituiu Dilma do poder e a a posse do novo presidente, o plenário do Senado foi decorado com flores para a solenidade. Além disso, o cerimonial do Senado projetou uma imagem comemorativa no painel eletrônico do plenário.


Quem é Michel Miguel EliasTemer Tulia, empossado presidente do Brasil hoje pelo Senado?
  
Michel Miguel Elias Temer Tulia, 75 anos, nasceu na cidade de Tietê, interior de São Paulo. Caçula de oito irmãos é filho de Miguel Elias Temer Lulia e March Barbar Lulia, dois libaneses que deixaram o país natal para viver no Brasil. No vilarejo de Btaaboura, no Líbano, a rua principal se chama “Michel Tamer”. Quando criança, Temer sonhava em ser pianista. Como não havia professores na cidade, o jeito foi se contentar com a datilografia. O curso lhe rendeu o primeiro diploma. “Eu dedilhava as teclas da máquina de escrever como se fossem de piano. Com isso, aprendi a datilografar usando os dez dedos.”, disse Temer em um perfil publicado na revista Piauí em 2010. Nessa época, começou a pensar na carreira de escritor. Movimento estudantil Na adolescência, Temer se mudou para a capital paulista para concluir o, então, colegial. Ao final, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, repetindo o feito de seus quatro irmãos mais velhos. O primeiro contato de Temer com a política foi na universidade. No primeiro ano do curso, se tornou segundo-tesoureiro do Centro Acadêmico. Em 1962, se candidatou a presidente da entidade, mas perdeu a eleição. Afastou-se do movimento estudantil com o início da ditadura militar.

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Novo presidente do País Michel Temer é dono de uma longa carreira política.

Durante todo o período da ditadura militar, o novo presidente dedicou-se à carreira de professor universitário e advogado, sem exercer cargos públicos. A filiação de Temer ao PMDB veio apenas em 1981, aos 41 anos. Tornou-se servidor público dois anos depois, quando foi indicado ao cargo de procurador-geral do Estado de São Paulo pelo então governador André Franco Montoro. Logo foi alçado a secretário de Segurança Pública em 1984, onde substituiu o jurista Miguel Reale Jr., que hoje assina o pedido de impeachment que o conduz à chefia do Executivo Federal. Ficou conhecido por instaurar os Consegs (Conselhos Comunitários de Segurança) e primeira Delegacia da Mulher do país. Por outro lado, defendia pautas conservadoras como a redução da maioridade penal, criticava manifestações de trabalhadores rurais e pregava a ampliação da atuação da Rota no Estado. Sua gestão ficou marcada por elevados índices de violência. Em 1986, licenciou-se da pasta por uma vaga de deputado federal, em mandato que marcou presença na Assembleia Nacional Constituinte. Eleito como suplente, Temer autoproclamou sua contribuição como “de posição moderada, sóbria e pelo grande conhecimento de direito constitucional”, segundo sua biografia. No início dos anos 1990, o peemedebista volta à cadeira da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo com mais destaque. Além de derrubar índices de violência, Temer foi responsável por apaziguar a crise desencadeada na corporação depois do massacre do Carandiru, durante a gestão do governador Luiz Antônio Fleury Filho. De 1993 em diante, foi eleito para nada menos que seis mandatos como deputado federal pelo PMDB de São Paulo. Sua melhor marca nas urnas foi de mais de 252 mil votos, nas eleições de 2002. Com a fama de conciliador que adquiriu na SSP e talento para o bastidor da política, em três oportunidades foi escolhido presidente da Câmara dos Deputados. Com a fama de conciliador que adquiriu na SSP e talento para o bastidor da política, em três oportunidades foi escolhido presidente da Câmara dos Deputados. O cargo é o terceiro na linha de sucessão da presidência, que hoje ocupa no lugar de Dilma Rousseff. Enquanto deputado, assumiu o cargo interinamente por duas vezes: de 27 a 31 de janeiro de 1998 e em 15 de junho de 1999. 

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Temer: Perdi o protagonismo político que tivera e que poderia ter sido usado pelo governo.

Dentro do partido, Temer foi indicado à presidência da sigla em 2001 e dali nunca saiu até este ano, quando se licenciou da posição logo após o partido anunciar o desembarque do governo Dilma, uma estratégia para que não fosse obrigado a renunciar à vice-presidência da República. O cargo de vice-presidente, inclusive, foi resultado de negociações entre ele e Lula para montar a chapa que elegeria Dilma Rousseff como presidente pela primeira vez, em 2010. Na época, Temer declarou que trabalharia “nos limites da Constituição”. “Quando ocupo um cargo, cumpro a tarefa Constitucional. Serei extremamente discreto, como convém a um vice”, disse. A chapa se manteve unida até recentemente, quando uma carta escancarou ao público o racha entre os partidos. A carta e o desembarque em dezembro de 2015, quase uma semana após Eduardo Cunha aceitar o pedido de impeachment de Dilma Rousseff, Michel Temer enviou à presidente uma carta-desabafo em que diz se sentir um “vice-decorativo”. Em 17 parágrafos, ele expõe suas mágoas, repassa situações vividas pelos dois e diz que Dilma não confia em sua figura. “É um desabafo que já deveria ter feito há muito tempo”, escreve logo no início. “Perdi todo protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas”, diz em outro trecho. No final da carta, uma frase dá o tom do que viria daí para a frente: “Sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã. Lamento, mas esta é a minha convicção”. O documento foi um dos sinais mais contundentes de que o casamento entre PT e PMDB chegaria ao fim. Em março deste ano, o partido de Temer desembarcou oficialmente do governo Dilma Rousseff e o resultado, o mundo inteiro já conhece o  impeachment e a posse de Michel Temer, hoje a tarde. Com a saída de Dilma Vana Rousseff do Palácio do Planalto, volta a imagem da primeira dama, Marcella Temer, a jovem e bela esposa do novo presidente brasileiro. Fonte: Rafhael Martins e Rita Azevedo – Revista Exame.


Novo presidente da República fez pronunciamento em cadeia de rádio e TV. Ele gravou vídeo no Palácio do Jaburu antes de tomar posse no Senado.

Na íntegra o pronunciamento do presidente Michel Temer em cadeia de rádio e TV, hoje a tarde:
Boa noite a todos!
Assumo a Presidência do Brasil, após decisão democrática e transparente do Congresso Nacional.
O momento é de esperança e de retomada da confiança no Brasil.
A incerteza chegou ao fim.
É hora de unir o país e colocar os interesses nacionais acima dos interesses de grupos. Esta é a nossa bandeira.
Tenho consciência do tamanho e do peso da responsabilidade que carrego nos ombros. E digo isso porque recebemos o país mergulhado em uma grave crise econômica: são quase 12 milhões de desempregados e mais de 170 bilhões de déficit nas contas públicas.
Meu compromisso é o de resgatar a força da nossa economia e recolocar o Brasil nos trilhos.
Sob essa crença, destaco os alicerces de nosso governo: eficiência administrativa, retomada do crescimento econômico, geração de emprego, segurança jurídica, ampliação dos programas sociais e a pacificação do país.
O governo é como a sua família. Se estiver endividada, precisa diminuir despesas para pagar as dívidas. Por isso, uma de nossas primeiras providências foi impor limite para os gastos públicos. Encaminhamos ao Congresso uma proposta de emenda constitucional com teto para as despesas públicas. Nosso lema é gastar apenas o dinheiro que se arrecada.
Reduzimos o número de ministérios. Demos fim a milhares de cargos de confiança. Estamos diminuindo os gastos do governo.
Para garantir o pagamento das aposentadorias, teremos que reformar a Previdência Social. Sem reforma, em poucos anos o governo não terá como pagar aos aposentados.
Nosso objetivo é garantir um sistema de aposentadorias pagas em dia, sem calotes e sem truques. Um sistema que proteja os idosos, sem punir os mais jovens.
O caminho que temos pela frente é desafiador. Conforta-nos saber que o pior já passou. Indicadores da economia sinalizam o resgate da confiança no país.
Nossa missão é mostrar a empresários e investidores de todo o mundo nossa disposição para proporcionar bons negócios que vão trazer empregos ao brasil. Temos que garantir aos investidores estabilidade política e segurança jurídica.
Temos que modernizar a legislação trabalhista, para garantir os atuais e gerar novos empregos.
O Estado brasileiro precisa ser ágil. Precisa apoiar o trabalhador, o empreendedor e o produtor rural. Temos de adotar medidas que melhorem a qualidade dos serviços públicos e agilizem sua estrutura.
Já ampliamos os programas sociais. Aumentamos o valor do Bolsa Família. O Minha Casa Minha Vida foi revitalizado. Ainda na área de habitação, dobramos o valor do financiamento para a classe média.
Decidimos concluir mais de 1500 obras federais que encontramos inacabadas.
O Brasil é um país extraordinário. Possuímos recursos naturais em abundância.
Um agronegócio exuberante que não conhece crises. Trabalhamos muito. Somos pessoas dispostas a acordar cedo e dormir tarde em busca de nosso sonho. Temos espírito empreendedor, dos microempresários aos grandes industriais.
Agora mesmo, demos ao mundo uma demonstração de nossa capacidade de fazer bem feito. Os Jogos Olímpicos resgataram nossa autoestima diante do mundo. Bilhões de pessoas, ao redor do planeta, testemunharam e aplaudiram nossa organização e entusiasmo com o que o Brasil promoveu: o maior e mais importante evento esportivo da terra.
E teremos daqui a pouco as Paralimpíadas que certamente terão o mesmo sucesso.
Presente e futuro nos desafiam. Não podemos olhar para frente, com os olhos do passado.
Meu único interesse, e que encaro como questão de honra, é entregar ao meu sucessor um país reconciliado, pacificado e em ritmo de crescimento. Um país que dá orgulho aos seus cidadãos.
Reitero meu compromisso de dialogar democraticamente com todos os setores da sociedade brasileira. Respeitarei também a independência entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Despeço-me lembrando que ordem e progresso sempre caminham juntos. E com a certeza de que juntos, vamos fazer um Brasil muito melhor. Podem acreditar:
Quando o Brasil quer, o Brasil muda.

Obrigado, boa noite a todos, e que Deus nos abençoe nessa nossa caminhada.


 Na íntegra o discurso de Dilma Rousseff após a aprovação do impeachment.


Ao cumprimentar o ex-Presidente Luís Inácio Lula da Silva, cumprimento todos os senadoras e senadores, deputadas e deputados, presidentes de partido, as lideranças dos movimentos sociais. Mulheres e homens de meu País. Hoje, o Senado Federal tomou uma decisão que entra para a história das grandes injustiças. Os senadores que votaram pelo impeachment escolheram rasgar a Constituição Federal. Decidiram pela interrupção do mandato de uma Presidenta que não cometeu crime de responsabilidade. Condenaram uma inocente e consumaram um golpe parlamentar. Com a aprovação do meu afastamento definitivo, políticos que buscam desesperadamente escapar do braço da Justiça tomarão o poder unidos aos derrotados nas últimas quatro eleições. Não ascendem ao governo pelo voto direto, como eu e Lula fizemos em 2002, 2006, 2010 e 2014. Apropriam-se do poder por meio de um golpe de Estado. É o segundo golpe de estado que enfrento na vida. O primeiro, o golpe militar, apoiado na truculência das armas, da repressão e da tortura, me atingiu quando era uma jovem militante. O segundo, o golpe parlamentar desfechado hoje por meio de uma farsa jurídica, me derruba do cargo para o qual fui eleita pelo povo. É uma inequívoca eleição indireta, em que 61 senadores substituem a vontade expressa por 54,5 milhões de votos. É uma fraude, contra a qual ainda vamos recorrer em todas as instâncias possíveis. Causa espanto que a maior ação contra a corrupção da nossa história, propiciada por ações desenvolvidas e leis criadas a partir de 2003 e aprofundadas em meu governo, leve justamente ao poder um grupo de corruptos investigados. O projeto nacional progressista, inclusivo e democrático que represento está sendo interrompido por uma poderosa força conservadora e reacionária, com o apoio de uma imprensa facciosa e venal. Vão capturar as instituições do Estado para colocá-las a serviço do mais radical liberalismo econômico e do retrocesso social.
Acabam de derrubar a primeira mulher presidenta do Brasil, sem que haja qualquer justificativa constitucional para este impeachment. Mas o golpe não foi cometido apenas contra mim e contra o meu partido. Isto foi apenas o começo. O golpe vai atingir indistintamente qualquer organização política progressista e democrática.
O golpe é contra os movimentos sociais e sindicais e contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções: direito ao trabalho e à proteção de leis trabalhistas; direito a uma aposentadoria justa; direito à moradia e à terra; direito à educação, à saúde e à cultura; direito aos jovens de protagonizarem sua história; direitos dos negros, dos indígenas, da população LGBT, das mulheres; direito de se manifestar sem ser reprimido. O golpe é contra o povo e contra a Nação. O golpe é misógino. O golpe é homofóbico. O golpe é racista. É a imposição da cultura da intolerância, do preconceito, da violência. Peço às brasileiras e aos brasileiros que me ouçam. Falo aos mais de 54 milhões que votaram em mim em 2014. Falo aos 110 milhões que avalizaram a eleição direta como forma de escolha dos presidentes. Falo principalmente aos brasileiros que, durante meu governo, superaram a miséria, realizaram o sonho da casa própria, começaram a receber atendimento médico, entraram na universidade e deixaram de ser invisíveis aos olhos da Nação, passando a ter direitos que sempre lhes foram negados. A descrença e a mágoa que nos atingem em momentos como esse são péssimas conselheiras. Não desistam da luta. Ouçam bem: eles pensam que nos venceram, mas estão enganados. Sei que todos vamos lutar. Haverá contra eles a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer. Quando o Presidente Lula foi eleito pela primeira vez, em 2003, chegamos ao governo cantando juntos que ninguém devia ter medo de ser feliz. Por mais de 13 anos, realizamos com sucesso um projeto que promoveu a maior inclusão social e redução de desigualdades da história de nosso País. Esta história não acaba assim. Estou certa que a interrupção deste processo pelo golpe de estado não é definitiva. Nós voltaremos. Voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil em que o povo é soberano. Espero que saibamos nos unir em defesa de causas comuns a todos os progressistas, independentemente de filiação partidária ou posição política. Proponho que lutemos, todos juntos, contra o retrocesso, contra a agenda conservadora, contra a extinção de direitos, pela soberania nacional e pelo restabelecimento pleno da democracia. Saio da Presidência como entrei: sem ter incorrido em qualquer ato ilícito; sem ter traído qualquer de meus compromissos; com dignidade e carregando no peito o mesmo amor e admiração pelas brasileiras e brasileiros e a mesma vontade de continuar lutando pelo Brasil. Eu vivi a minha verdade. Dei o melhor de minha capacidade. Não fugi de minhas responsabilidades. Me emocionei com o sofrimento humano, me comovi na luta contra a miséria e a fome, combati a desigualdade. Travei bons combates. Perdi alguns, venci muitos e, neste momento, me inspiro em Darcy Ribeiro para dizer: não gostaria de estar no lugar dos que se julgam vencedores. A história será implacável com eles. Às mulheres brasileiras, que me cobriram de flores e de carinho, peço que acreditem que vocês podem. As futuras gerações de brasileiras saberão que, na primeira vez que uma mulher assumiu a Presidência do Brasil, a machismo e a misoginia mostraram suas feias faces. Abrimos um caminho de mão única em direção à igualdade de gênero. Nada nos fará recuar. Neste momento, não direi adeus a vocês. Tenho certeza de que posso dizer “até daqui a pouco”. Encerro compartilhando com vocês um belíssimo alento do poeta russo Maiakovski:n "Não estamos alegres, é certo,
Mas também por que razão haveríamos de ficar tristes?
O mar da história é agitado
As ameaças e as guerras, haveremos de atravessá-las,
Rompê-las ao meio,
Cortando-as como uma quilha corta."

Um carinhoso abraço a todo povo brasileiro, que compartilha comigo a crença na democracia e o sonho da justiça.

 Unicesumar inaugura a nova unidade no dia 9 de setembro em Imbituba - Santa Catarina. 

No mês de maio o Ministério da Educação (MEC) concedeu a Unicesumar autorização para a instalação de 186 novas unidades em todo o Brasil, sendo que oito em Santa Catarina. Das unidades previstas para o Estado, uma já tem data de inauguração marcada para o mês de setembro, dia 9, na cidade de Imbituba. Autoridades e a comunidade estão sendo esperadas para o evento, que também vai apresentar os 37 cursos de graduação e 36 de pós-graduação disponíveis no polo. O diretor da Unicesumar, polos de São José e Florianópolis, Vilmar Coelho, explica que a Unicesumar pretende investir mais de R$ 200 milhões no projeto de expansão pelo Brasil. “A Educação a Distância é uma das modalidades que mais cresce em todo o País. A grande procura nos motivou a abrir mais um polo, e  em Imbituba atenderá todos os alunos daquela região”, explica. A inauguração está marcada para ocorrer às 19h.  Uma apresentação sobre a modalidade também será realizada para explicar como funciona o método EAD. “Há muitas dúvidas da população sobre a metodologia e existem mitos que precisam ser desmistificados. Quem hoje estuda em instituições sérias pelo EAD, só tem elogios à metodologia. A qualidade do ensino a distância da Unicesumar é a mesma do ensino presencial”, afirma Vilmar Coelho. O novo polo da Unicesumar fica na Avenida Santa Catarina, 519, no Centro de Imbituba. Mais informações sobre os cursos da Unicesumar no site: unicesumar.edu.br/ead. Serviço - O que: Inauguração Unicesumar, polo de Imbituba. Quando: 9 de setembro, às 19h. Onde: Av. Santa Catarina, 519, centro – Imbituba. Contato: (48) 3255-7761.

Malhas Ferju a campeã da boa compra em Imbituba SC.

Malhas Ferju - A campeã da boa compra com 12.000 m² de ofertas. 100% climatizada Promoções que cabem no seu bolso com diversos produtos nas linhas de vestuário, calçados, decorações, tapetes, moda íntima e artigos de cama, mesa e banho. BR 101, Km282 – Nova Brasília Imbituba/SC. Atendimento das 8h às 20h e de dezembro a fevereiro até às 22h. Tel: (48) 3255-7186.

Sugestão de pauta: TRE-SC e UDESC lançam programa de qualificação de candidatos e eleitos
O TRE-SC e a UDESC lançam, na manhã desta quinta-feira (1º), o Programa de Qualificação de Candidatos e Eleitos, visando melhorar a qualificação dos candidatos ao pleito municipal deste ano. O evento ocorrerá às 8h30 no Plenarinho da Reitoria da UDESC e será aberto aos alunos do curso de Administração. Durante o lançamento do Programa, os alunos terão a oportunidade de participar de ação da campanha A Vitória da Democracia, destinada à conscientização de eleitores sobre a importância do voto e de outros temas ligados às eleições. A ação será conduzida pela juíza substituta do TRE-SC, Dra. Vânia Petermann. O evento poderá ser acompanhado integralmente pela imprensa. SERVIÇO - O quê: Lançamento do Programa de Qualificação de Candidatos e Eleitos. Quem: TRE-SC e UDESC. Onde: Plenarinho da Reitoria da UDESC. Avenida Madre Benvenuta, n. 2007, Itacorubi. Quando: Quinta-feira, dia 1° de setembro, às 8h30. Fonte: Stefany Alves.


Capivari de Baixo é o único da região que terá alteração no coeficiente do FPM.
Com base na estimativa populacional dos 295 municípios de Santa Catarina divulgada nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, a Federação Catarinense de Municípios - FECAM levantou que oito municípios sofrerão alteração no coeficiente do Fundo de Participação dos Municípios - FPM. "Essa estimativa serve de base para o Tribunal de Contas do Estado apurar os coeficientes de participação dos municípios utilizado para distribuição dos recursos do FPM", explica o economista da FECAM, Alison Fiuza. De acordo com o estudo da entidade, sete municípios terão aumento no coeficiente a partir de 2016. Balneário Camboriú passa do coeficiente 03,4 para 3,6; Capivari de Baixo passa do coeficiente 1,2 para 1,4; Garuva sai de 1 para o coeficiente 1,2; Ilhota passará de 0,8 para 1; Irani sai do coeficiente 0,6 para 0,8; São Bento do Sul passa do coeficiente 2,6 para 2,8 e Videira de 2 para 2,2. Com uma pequena redução no número de habitantes o município de Coronel Freitas é o único a diminuir seu coeficiente do FPM passando de 0,8 para 0,6. O novo coeficiente passa a valer a partir de 2017. O estudo mostra ainda que de 100 municípios catarinense tiveram redução no número de habitantes. Outros 192 apresentaram um aumento populacional e em três não houve alteração. Cresce População de Santa Catarina - Santa Catarina é apontada como o 11º Estado mais populoso do país, com 6.910.553 habitantes. O aumento, com relação a 2015, foi de 1,34%. Para o Brasil, a estimativa é de 206.081.432 habitantes em 2016 - 1.630.783 a mais do que o número revelado pelo órgão no ano passado. Fonte: Leticia Póvoas.


Pesquisa Fecomércio SC e FCDL/SC - Catarinense gastou mais com presentes no Dia dos Pais. Ganho real na data, entretanto, ficou abaixo da inflação.

A primeira data comemorativa do varejo no segundo semestre foi de presentes mais caros e volume de vendas enxuto para os empresários em Santa Catarina. O tíquete médio nas lojas catarinenses ficou em R$ 170,27, resultado 7,9% maior do que 2015, embora o ganho real tenha sido menor do que a inflação do período (8,74%). De acordo com a pesquisa de resultado de vendas realizada pela Fecomércio SC e a Federação das CDLs de Santa Catarina, o faturamento teve recuo de 10,9%, em relação à mesma data do ano anterior. Já na comparação com os demais meses do ano, o crescimento foi de 2,8%. O resultado no volume de vendas já era esperado pelo setor, de acordo com o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. “A queda do poder de compra dos catarinenses, dado o aumento do desemprego e a inflação elevada, atinge em cheio o comércio. Mas o alento é que os indicadores já apontam para um melhor desempenho e a recuperação da confiança dos consumidores e dos empresários para o fim deste ano”, pondera. “O segundo semestre terá resultados mais positivos para o varejo, e o dia dos pais já indica nesta direção”, confirma Ivan Tauffer, presidente da FCDL/SC. Outro dado revelador da data é o impacto no mercado de trabalho: este ano, 5,3% dos empresários contrataram temporários para atender a demanda do período. Entre as principais formas de pagamento, o cartão de crédito foi o mais usado: parcelado (45,58%) e à vista (21,63%), somando 67,21% das vendas. A pesquisa de preços - uma das principais estratégias para garantir a melhor relação entre custo e benefício - teve baixa adesão (48%), conforme informações dos empresários. Os dados foram obtidos com empresários nas cidades de Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville, Lages e Itajaí. 


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