Imbituba em alerta com a possível vinda da Emprersa Cattalini do Paraná para o Porto de Imbituba.
A Fundação do Meio Ambiente (Fatma) realizou hoje a noite no
plenário da Câmara de Vereadores em Imbituba, uma audiência pública com o
objetivo de discutir o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) referente ao
projeto do Terminal de Armazenamento de Granéis Líquidos da empresa Cattalini
Terminais Marítimos S.A. A empresa Cattalini Terminais Marítimos S.A fundada no
ano de 1981 na cidade de Paranaguá é atualmente o maior operador de terminal de
líquidos do Brasil, e pretende implantar no
município um novo parque de tancagem, que segundo estudo realizado terá a
capacidade de 234.100 m³ e uma estrutura que se for aprovado será construída
numa área de cerca de 127.193 m², composta por 43 tanques (22 tanques na
primeira fase e 21 tanques na segunda fase), com o objetivo em armazenar
granéis líquidos. A reunião com a comunidade
não foi recebida por diversas razões e desconfiança do povo que já sofreu muito
nos 70 e 80 com a instalação da ICC - Indústria Caborquimica Catarinense, em
função do ácido sulfúrico e fosfórico, que muito prejudicou a cidade, seus
moradores e praias com as suas constantes chuvas de ácido fosfórico, provocando
séria poluição às vegetações locais.
Manifestantes
lotaram a Câmara - Manifestantes
de todas as regiões de Imbituba e cidades vizinhas, contrários a instalação da
empresa Cattalini Terminais Marítimos S.A. na área portuária de Imbituba
lotaram hoje a noite o plenário da Câmara Municipal de Vereadores e com gritos
de protesto obrigaram a Fatma - Fundação do Meio Ambiente a suspender a
audiência pública que iria iniciar a discussão da RIMA - Relatório de Impacto
Ambiental do projeto do Terminal de
Armazenamento de Granéis Líquidos, combustíveis,
óleos e derivados de petróleo da empresa para a sua instalação na área portuária
de Imbituba.
Opiniões
- Luiz Nazareno Ribeiro.
O
povo de Imbituba não que a empresa Catalini e seu terminal privado na Cidade, a
população demonstrou o seu descontentamento com audiência na Câmara de Vereadores,
a diretoria do Sindicato dos Estivadores de Imbituba é contra a construção
desse terminal privado e está apoiando esse movimento contrário e a população
de Imbituba não vai aceitar tal afronta.
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Professor Viegas Fernandes da Costa contesta instalação da Empresa Cattalini em Imbituba com o texto. Imbituba é preciosa demais para
servir de cabide a esqueletos.
Imbituba
é um município do litoral Sul de Santa Catarina que possui pouco mais de 40 mil
habitantes. Parte do seu território integra a Área de Proteção Ambiental da
Baleia Franca. Um lugar lindíssimo, com belas praias, dunas, lagoas fantásticas
e uma das baías mais bonitas do mundo, que é a Praia do Rosa. Imbituba,
juntamente com Garopaba e outros municípios da região, é também o berçário das
baleias francas, que todos os anos buscam suas
praias para parir seus filhotes e amamentá-los. A cidade já sediou
etapas do campeonato mundial de surfe (WTC) e nos finais de semana seu mar e
suas lagoas são pintadas pelo colorido dos kite-surfe, wind-surfe e pelos
caiaques, isto sem falar das canoas de um só pau que ainda singram as águas
locais com seus pescadores de muitas gerações. Imbituba tem também um porto
que, dizem, pode vir a ser um dos principais portos do Sul do Brasil. O porto é
importante. Conecta Imbituba ao resto do Brasil, promove trabalho e renda,
diminui distâncias. Não dá para dispensar o porto da cidade, porém, não dá para
construir uma cidade para o porto. Afinal, o porto está na cidade, mas a cidade
não está no porto. Sua ocupação pelo elemento europeu se dá desde o século
XVIII com a chegada dos açorianos e a fundação da Vila Nova. No século XX um
empresário estranho ao lugar concluiu a construção do Porto e Imbituba começou
a sonhar com a promessa do moderno. O moderno trouxe para a cidade a estrada de
ferro, a luz elétrica, o carvão com seus rejeitos. Os rejeitos do carvão trouxeram
para Imbituba a Indústria Carboquímica Catarinense (ICC) na década de 1970, e a
ICC trouxe o ácido sulfúrico, as promessas de emprego e desenvolvimento, os
impactos ambientais, a chuva que matava árvores, a poeira que cobria de
vermelho os sonhos, as ruínas que ainda castigam a memória. A modernidade, em
Imbituba, hoje se materializa nos esqueletos que marcam a paisagem local: a
indústria cerâmica falida, a termelétrica que para sobreviver começou a gerar
arte, a zona de processamento de exportações que nada processou, os enormes
tanques da ICC como testemunhas de um erro. Agora a cidade novamente se balança
no prato de um moderno duvidoso. Não bastasse a sombra kitsch da santa, agora
querem construir um terminal de armazenamento de granéis líquidos. Como nos
tempos da ICC, prometem empregos, renda e desenvolvimento. Falam em estocar
milhões de litros de combustíveis e óleos diversos perto da praia, das dunas,
das lagoas, das pessoas. Líquidos que queimam e matam. Líquidos que podem
correr por nossas ruas e águas como correu a lama em Mariana, infectando e
destruindo a vida. Imbituba
é preciosa demais para servir de cabide a esqueletos. Não dá para aceitar, Texto: Professor Viegas Fernandes da Costa.
Prefeitura prepara ação civil pública contra Casan e Confer
Grupo WhatsApp Amigos da Zimba
WhatsApp
– Um grupo de amigos de várias influencias no município e da região, montou um
grupo intitulado “Amigos do WhatsApp”, administrado pelo bancário Rosinaldo e ali
cada um escreve a sua opinião contrárias ao que aconteceu nesta noite em Imbituba.
O presidente da Câmara de Vereadores de Imbituba, Guilherme Santos Souza,
professor Luiz Pi de Freitas, vereador Dorlin Nunes Júnior e várias outras
personalidades fazem parte do grupo e prometem lutar até as últimas
consequências para evitar a instalação da Empresa Cattalini no Porto de
Imbituba. "Não vamos deixar repetir o episódio ICC, que na verdade trouxe o progresso econômico para a cidade, mas também a poluição e a desgraça para a nossa gente. Um outro fato que deixou os imbitubenses incomodados foi a possibilidade de modificação do Plano Diretor do município para a viabilizar a instalação da Empresa Cattalini. Fotos: Cléber Latrônico e Divulgação.
Do Engenheiro Itamar Pacheco, Ita.
Quanto a questão ambiental envolvendo a Empresa Cattalini, o
povo de Imbituba mostrou maturidade para dizer basta aos chamados coronéis da
cidade de Imbituba. A população mostrou que não aceita mais quaisquer tipos de
empreendimentos que afetem o meio ambiente e que o nosso progresso seja através
do turismo. E em conversa in box com vários amigos estamos pensando em criar um
movimento e solicitar a Câmara de Vereadores uma Audiência Pública para tratar
da questões do Coque, Pó Vermelho, Barrilha e outros. Que o manejo destes
produtos seja feita de forma correta e sem prejuízos ao Meio ambiente e ao povo
Imbitubense. E esta Audiência mostrou aos Senhores Vereadores e aos ditos
Conselhos que aprovam qualquer coisa que não aceitamos e não aceitaremos
quaisquer mudanças no Plano Diretor...Precisamos estar todos amanhã a partir
das 19 horas na Câmara de Vereadores e denunciar a população os vereadores que
estão contra ao Movimento e contra a população. Pois se a mudança do Plano
Diretor assim ocorrer saberemos quais vereadores que são contra o povo de
Imbituba.
Prefeitura prepara ação civil pública contra Casan e Confer
O
setor jurídico da Prefeitura de Laguna prepara uma ação civil pública contra a
Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) e a Confer Construtora,
devido aos danos causados e não reparados na pavimentação do município, em
virtude das obras do Saneamento Básico de Laguna. A constatação dos problemas
surgiu há meses atrás. Hoje, é possível notar o acúmulo de água da chuva, falta
de escoamento e inúmeros buracos nos pontos onde houve trabalho realizado pela
construtora. A obra recebeu investimentos de aproximadamente R$ 40 milhões. Os
recursos injetados na obra são do Governo Federal e Casa, através do PAC do
Saneamento. O governo municipal, por meio de inúmeras reuniões ao longo dos
trabalhos, cobrou uma resposta das duas empresas sobre os transtornos causados
à população, mas não obteve o resultado esperado. Leandro Bento Schiefler,
procurador geral do município, explica o procedimento. “Vamos pegar os
relatórios da secretaria de planejamento, com o antes e o depois das ruas. A
partir disso, vamos cobrar em juízo que a construtora faça os reparos
solicitados nos danos causados nas vias públicas”, pontua.
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