Maré alta bloqueia acessos à Praia da Vila, em Imbituba.

A maré alta que atingiu o litoral catarinense na manhã deste domingo não chegou a provocar nenhum estrago material, mas assustou os moradores da Praia da Vila, em Imbituba. Com ondas de 3,5 metros às 11h, a Defesa Civil do município registrou bloqueio aos acessos da praia e danos às dunas. Segundo a previsão do órgão, há possibilidade de alagamentos entre 14 e 17h de hoje, não só em Imbituba, mas em todo o litoral catarinense. Neste período, atividades de pesca e navegação de pequenas e médias embarcações não são indicadas. De acordo com o relatório da Epagri Ciram - responsável por monitorar o tempo em SC -, a formação de um ciclone extratropical na altura do Rio Grande do Sul neste fim de semana é responsável pelo fenômeno. Segundo a previsão do órgão, há possibilidade de alagamentos entre 14 e 17h de hoje, não só em Imbituba, mas em todo o litoral catarinense. Neste período, atividades de pesca e navegação de pequenas e médias embarcações não são indicadas. Na última segunda-feira, 19, o fenômeno pegou muitos de surpresa e alagou residências próximas ao mar. Em Florianópolis, a Avenida da Saudade, o CentroSul e o acesso ao aeroporto foram umas das áreas mais afetadas pela alta da maré, que causou transtorno aos motoristas e gerou engarrafamento.

Entenda o fenômeno que engoliu parte do litoral de SC nesta quinta

O ciclone que chegou na costa do Rio Grande do Sul nos últimos dias também foi responsável pela maré alta que atingiu diversos pontos do Litoral catarinense nesta quinta-feira. Conforme o setor de monitoramento da Defesa Civil, nesta sexta-feira, por conta da agitação no mar, a previsão é de que algumas cidades ainda possam sofrer alagamentos. No entanto, a chance de ressaca diminui gradativamente ao longo do dia. Entenda o fenômeno: A maré astronômica é comum e ocorre todos os dias, mas nesta semana está sob influência da lua cheia, que deixa os níveis do mar mais altos que o comum. Outro ponto para a alta da maré é a maré meteorológica, influenciada pelos ventos e ressacas do mar. Nesta semana, as duas foram intensas no litoral do Estado, resultando em uma maré observada acima da média - a maior dos últimos 4 anos. De acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina, os ventos fortes, com intensidade de 30 a 40 km/h e a alta da maré astronômica, provocaram os alagamentos em diversos pontos do Litoral de SC. Segundo Marcelo Martins, meteorologista da Epagri/Ciram, a média de "pico da maré" normalmente é em torno de 1,0, no entanto, nesta quinta-feira o índice chegou a 1,8. — O ciclone que estava no Rio Grande no Sul provocou ventos fortes que colaboraram com as inundações aqui em Santa Catarina. Primeiro atingiu o sul, depois a Grande Florianópolis e, por último o Norte — explica. Foto: Defesa Civil / Divulgação / Divulgação.

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15,6 mil políticos disputam 2,8 mil vagas das Câmaras de Vereadores de Santa Catarina

Com o tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão resumido a inserções diárias sem horário fixo, os 15,6 mil candidatos que tentam se eleger ou se reeleger vereador neste pleito foram ofuscados pelas novas regras eleitorais sancionadas em dezembro do ano passado. Somado à pouca visibilidade nos meios de comunicação tradicionais, os postulantes às cerca de 2,8 mil vagas nos legislativos municipais de Santa Catarina também driblam a dificuldade em conseguir financiar suas campanhas – que este ano foram reduzidas de 90 para 45 dias. Agora, faltando uma semana para a votação, apesar dos percalços para os candidatos, o que se reforça é que o eleitor figura no resultado dessa equação. Nesse sentido, o advogado e presidente da comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC), Pierre Vanderlinde, defende que o novo modelo de campanha não prejudicou o colegiado, já que, historicamente, o horário eleitoral não é detentor de grande audiência – dados da pesquisa do Instituto Mapa, contratada pelo Grupo RBS/SC e publicada em junho, apontam que apenas 19,6% dos entrevistados se informam sobre eleições pelo horário político na TV. – As inserções (durante a programação normal) têm um diferencial porque acabam pegando o eleitor de surpresa.

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A pessoa está ouvindo a programação normal e é surpreendida com a propaganda do candidato e os vereadores estão inclusos ali – explica Vanderlinde. Publicidade. Para ele, o divisor de águas no processo eleitoral de 2016 é fazer com que o eleitor saiba qual a real função do vereador e, por consequência, identifique até onde ele de fato pode ir. A teoria do advogado também é vista na prática conforme o relato de Mauro Mariani, presidente estadual do PMDB, sigla que detém o maior percentual (18,19%) das candidaturas para vereador em SC. Segundo o peemedebista, a alteração na legislação trouxe mais visibilidade aos que postulam uma vaga no Legislativo municipal. – Claro que a mudança ainda tem algumas imperfeições, mas ela tornou a disputa, principalmente dos vereadores, muito mais equilibrada e igualitária. O diferencial agora são as redes sociais, um local democrático onde o poder econômico nada influência, diferente de quando o candidato com mais dinheiro enchia as ruas com placas – pondera. Sendo assim, especialistas concordam que nesse cenário, além do campo digital, a saída para os candidatos conquistarem mais votos foi ir para as ruas e promover a campanha com base na conversa.

Flagrantes fotográfico do comício da coligação Mais Imbituba, dos candidatos a prefeito e vice, Christiano Lopes de Oliveira (PSD) e Rui Geraldo Rodrigues (PSDB), sábado dia 24, em Vila Nova Alvorada, Divinéia,

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Flagrantes fotográfico da caminhada da coligação De Mãos Limpas Por Imbituba, dos candidatos a prefeito e vice, Rosenvaldo Júnior (PT) e Luiz Gonzaga Carvalho (PMDB), sábado dia 24 na Guaiúba e Vila Santo Antônio.