PARALISAÇÃO CONTINUA COM APOIO E AJUDA DO POVO - JANTAR EM PROL DE SECRETÁRIO É CANCELADO EM IMBITUBA - GOVERNO PRESSIONA PF POR PRISÕES PARA ACABAR PARALISAÇÃO - DA PRISÃO, LULA CRITICA ATUAÇÃO DO GOVERNO TEMER NA PARALISAÇÃO: NÃO FAZ NADA? - COMITIVA DA SCPAR PORTO DE IMBITUBA VISITA ANTAQ E SECRETARIA DE PORTOS - JUIZ DETERMINA REMOÇÃO DE MANIFESTANTES DO ENTORNO DA PETROBRÁS, EM BIGUAÇU.


REAÇÃO DE MILITARES A PROTESTO CAUSA PREOCUPAÇÃO NA CÚPULA DO GOVERNO.
O governo Michel Temer (MDB) acompanha com o que um ministro chama de alta preocupação o risco de movimentos de protesto se alastrarem pelo país com complacência ou simpatia por parte de militares. Ninguém fala em golpe ou intervenção, segundo a reportagem ouviu de oficiais ao longo desta segunda (28). São hipóteses consideradas implausíveis nos estratos superiores do comando. Mas o temor relatado é o de uma insatisfação difusa, horizontal, entre as tropas responsáveis por manter a ordem quando acionadas para isso. Assim, o próprio governo considera como mera ameaça a medida anunciada de que motoristas militares poderiam tomar o assento de manifestantes nas estradas. Além do perigo de confronto, há a possibilidade de soldados se negarem a fazê-lo, o que seria fatal para a já combalida autoridade do governo. A avaliação é atenuada por alguns oficiais generais mais experientes. 
Um deles afirmou que o maior problema neste momento é a disseminação de boatos e notícias falsas em grupos de WhatsApp -citou dois vídeos em que supostos oficiais da ativa, na verdade pessoas com uniformes improvisados, garantiam apoio a manifestantes. Estão sendo monitorados, contudo, atos como os que ocorreram em frente a quartéis em Minas e Rio Grande do Sul no fim de semana, com parentes de manifestantes pedindo intervenção militar. O instrumento é previsto no artigo 142 da Constituição, para garantia da lei e da ordem, mas o texto é explícito acerca da subordinação ao presidente da República. A pauta não é consensual mesmo entre manifestantes. "Não é mais o movimento dos caminhoneiros, são grupos que pedem intervenção militar, sendo que quem está negociando conosco é o presidente da República", disse José Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros. "Pedir intervenção desmoraliza o bom caminhoneiro", afirmou ele. Há insatisfação também com o chamado efeito "posto Ipiranga", apelido dado no Ministério da Defesa ao emprego polivalente das Forças Armadas --a referência é ironicamente dado o contexto do protesto atual, à propaganda da rede distribuidora de combustíveis que sugere solução de problemas diversos em seus postos. Militares já vinham se queixando da intervenção federal na segurança do Rio. Os próximos dias serão de grande tensão em Brasília, em especial pela ameaça de greve de petroleiros -que, sem agenda prévia, pegaram carona nos atos nas estradas. 
Em 1995, após semanas de duro embate, o governo Fernando Henrique Cardoso conseguiu quebrar a espinha de uma greve ocupando refinarias com tropas. Mas o momento é outro, com Temer liderando o governo mais impopular desde a redemocratização. RIO DE JANEIRO. Caminhoneiros que participam de manifestação na tarde desta segunda na rodovia presidente Dutra, na altura de Seropédica (RJ), afirmaram que o protesto agora é pela saída de Temer. Eles estão parados na beira da estrada desde domingo (20). Segundo cálculo dos integrantes, há cerca de 1.400 caminhões no local. Não há bloqueio na estrada, e o ato é acompanhado por policiais rodoviários federais e militares do Exército. Eles afirmaram que não pretendem encerrar o protesto mesmo com os anúncios do governo federal. "Depois de 60 dias o preço vai voltar ao que era há duas semanas, isso se não ficar ainda mais caro. O que queremos agora é fora, Temer. Só vamos sair das estradas quando o governo cair", afirma o motorista Moisés Fernandes dos Santos, 38, 15 dos quais transportando móveis de Ubá (MG) e São Paulo para o Rio. O grupo se diz autônomo. Santos, apesar de defender a intervenção militar, critica o Exército no local. "É desnecessário porque não somos bandidos nem estamos fechando a via. Se a gente se recusar a sair o Exército vai fazer o quê? Bater na gente?", questiona. Novos piquetes foram montados em frente à Reduc, a refinaria em Duque de Caxias, onde há cerca de 70 caminhões. Para o motorista Wendel Ruivo, 38, o movimento não irá arrefecer.Fonte: Igor Gielow e Lucas Vetorazzo/Folhapress. Foto: Tadeu Vilani.
JUIZ DETERMINA REMOÇÃO DE MANIFESTANTES DO ENTORNO DA PETROBRÁS, EM BIGUAÇU.
O juiz Yannick Caubet determinou, na noite desta segunda-feira (28/5), a remoção de todos participantes da paralisação dos caminhoneiros que se encontram no entorno da sede da Petrobrás/Transpetro, localizada no município de Biguaçu. Eles têm 24 horas para cumprir a decisão judicial, para permitir o livre trânsito dos caminhões com carga de combustível que se encontram no local. Após esse prazo, o magistrado autorizou o uso da força policial para que a ordem seja efetivamente cumprida. Os grevistas também estão proibidos de se deslocarem para outro ponto de bloqueio, o que, na prática, tornaria ineficaz a própria medida cautelar requerida pelo Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis (Sindopolis) contra a Associação Brasileira dos Caminhoneiros e outros. Em sua decisão, o magistrado reconheceu que a greve é direito previsto na Constituição Federal. 
No entanto, ele encontra limite em outras garantias constitucionais, dentre eles, o de permitir que outro cidadão, da mesma categoria, se abstenha de participar do movimento e tenham respeitado o seu direito de ir e vir. Lembrou, ainda, que o direito de greve estabelece que os envolvidos ficam obrigados a garantir durante a paralisação a prestação de serviços indispensáveis ao atendimento das necessidade inadiáveis da comunidade. Além de determinar o fim de protestos que impeçam o transporte ou entrega de combustível para os serviços essenciais dos municípios que compõem a comarca de Biguaçu (Biguaçu, Antônio Carlos e Governador Celso Ramos), a decisão visa permitir ainda o trânsito de cargas de combustível que tenham destino outras cidades, mas que necessitam passar pelos referidos municípios da comarca de Biguaçu. Em caso descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 50 mil, com teto de R$ 600 mil, conforme as circunstâncias. Fonte: Jornalista Fabrício Severino.
JANTAR EM PROL DE SECRETÁRIO É CANCELADO EM IMBITUBA.
Venho por meio deste e-mail, comunicar que o evento intitulado  “Jantar de Recepção ao novo Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Tufi Michreff Neto”, foi cancelado em virtude da paralisação dos Caminhoneiros. Pedimos a gentileza de desmarcar a cobertura de sua agenda. Uma nova data será marcada e o seu veículo, comunicado.Fonte: Rodrigo Speck
COMITÊ DE GESTÃO DE CRISE SE REÚNE EM IMBITUBA.
Representantes da Prefeitura, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do Exército, estiveram reunidos com os representantes do movimento dos caminhoneiros. O comitê de gestão de crise, montado em virtude da greve dos caminhoneiros, e que envolve os representantes da Prefeitura de Imbituba, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do Exército, esteve reunido na tarde desta segunda-feira com os representantes do movimento grevista. A reunião, que durou cerca de uma hora e meia, definiu as prioridades para o município ao longo da semana. Hoje, a falta de combustíveis atinge, diretamente, os serviços públicos e os órgão de defesa. As aulas da rede municipal de ensino foram paralisadas nesta segunda-feira porque muitos professores e alunos não conseguiriam chegar até as escolas. O transporte coletivo também está trabalhando em horário reduzido para poupar o diesel. Além disso, o estoque de mantimentos da Casa Lar, entidade que atende crianças e adolescentes retirados de casa por suspensão ou destituição do poder familiar, também merece atenção. “Nós estamos buscando manter os serviços essenciais mínimos para que a nossa comunidade local não sofra mais do que já está sofrendo e não entre em colapso. 
Nesse sentido, nós reunimos todos os seguimentos e buscamos ouvir de cada um as suas demandas, para que se possa, a partir de agora, tomar mais algumas providências”, disse o comandante da Polícia Militar de Imbituba, Gean Carlos de Brida. Em virtude da escassez de combustível, o Corpo de Bombeiros foi obrigado a adequar os serviço externos. “A gente fez uma diminuição dos deslocamentos administrativos e vistoriais, justamente para economizar os combustíveis. A solicitação que nós fizemos aos nossos profissionais, é que seja feito o acompanhamento dos gastos com gasolina e diesel, para que a gente consiga se programar e, ao mesmo tempo, evitar que falte combustíveis nos próximos dias”, alertou o comandante do Corpo de Bombeiros de Imbituba, Guilherme Costa. Durante o encontro, ficou acordo com os representantes dos caminhoneiros que o abastecimento dos veículos da prefeitura, que atendem os serviços de saúde, assistência social e obras, e dos órgãos da segurança pública, como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, seja mantido. 
A gente está trabalhando em parceria com a prefeitura, com os órgãos públicos, para não deixar faltar o necessário para a população ou, pelo menos, o essencial. E vamos tentar fazer o possível para não deixar a prefeitura e a população na mão. O movimento continua forte, nós vamos com fé e coragem até o fim.”, destacou Luciano Geremias, representante dos caminhoneiros. Para o prefeito de Imbituba, Rosenvaldo da Silva Júnior, com a reunião, foi dado um passo importante para que o caos não se instale no município. “Além dos serviços de saúde e assistência social, nós garantimos que o nosso transporte público seja mantido. A gente vai conseguir combustível para que a empresa que presta o serviço para a prefeitura continue atendendo. Não nos horários normais, mas com base em uma tabela, pelo menos até o fim desta semana”, enfatizou o chefe do executivo. Para abastecer a Casa Lar, o grupo de caminhoneiros garantiu que vai ceder parte dos mantimentos que recebeu da comunidade durante a semana. Medida importante que o grupo também estendeu ao Hospital São Camilo, com a doação de caixas leite. Fonte: Rodrigo Speck 
GOVERNO PRESSIONA PF POR PRISÕES PARA ACABAR PARALISAÇÃO.
Sem conseguir acabar com a greve dos caminhoneiros, o governo Michel Temer pressiona a Polícia Federal a acelerar investigações e prender suspeitos de dar suporte ilegal ao movimento. A ofensiva atípica em cima da PF ignora o fato de os inquéritos serem sigilosos e estarem em fase inicial e se dá em meio a diversas tentativas frustradas de interromper a paralisação. Em reunião no Palácio do Planalto, o diretor-geral da polícia, Rogério Galloro, chegou a ter de fazer uma explicação básica de como as prisões ocorrem no Brasil, segundo apurou a reportagem. A explanação se deu como resposta a diversas cobranças feitas durante uma das reuniões do fim de semana, de que as detenções seriam importantes para colocar fim na mobilização. À cúpula do governo, Galloro esclareceu que isso só pode acontecer em casos de flagrante ou com ordem judicial. Carlos Marun (Secretaria de Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil) são os maiores entusiastas das prisões, de acordo com pessoas que participam das reuniões desde a semana passada. Até o presidente Temer questionou e ouviu explicações do chefe da PF, no encontro da manhã desta segunda (28), de que as prisões não poderiam ser tratadas como uma realidade, já que não havia decisão judicial. Procurada, a direção da PF não respondeu aos pedidos de entrevista até o fechamento desta edição. A pressão começou na sexta (25), após o governo constatar que o acordo anunciado na noite anterior com representantes da greve não teve sucesso. Foi no fim daquele dia que Galloro enviou comunicado para todas as superintendências da PF abrirem inquéritos caso verificassem suspeitas de locaute. O ofício levava uma explicação do ponto de vista legal sobre o que é a prática, que consiste na ação de patrões que tentam impedir funcionários de trabalharem. Em menos de 24 horas, Marun já anunciava em entrevista para a imprensa a suposta existência de pedidos de prisões, que, segundo ele, estavam apenas dependendo de autorização judicial.  Naquele momento, contudo, não havia pedidos de prisão, segundo a Folha apurou, e muitos Estados nem sequer tinham inquéritos abertos. Ainda segundo autoridades ouvidas pela reportagem, Galloro teve de explicar, em um dos poucos momentos que falou nas reuniões, que as investigações têm ritmos próprios e que não era possível ter controle do andamento delas, já que estavam espalhadas pelo país.  
A pressão também envolveu a PRF (Polícia Rodoviária Federal), que acompanha in loco a mobilização. Como resposta, o diretor-geral do órgão, Renato Dias, concedeu entrevista nesta segunda, afirmando ser possível prisão em flagrante nas rodovias, de quem impedir caminhoneiro de voltar à atividade. OUTRO LADO. Procurado pela reportagem, o Palácio do Planalto informou que não há pressão sobre a PF e que a investigação ocorre em ritmo normal. A apuração dos fatos enquanto eles ocorrem, segundo a assessoria, permite melhores conclusões. Marun negou que exista uma cobrança do governo sobre as prisões. "Confiamos no trabalho da polícia. Tem que deixar cada um fazer o seu trabalho", disse. Por meio da assessoria de imprensa, Padilha informou que solicitou à Polícia Rodoviária Federal e à PF que investigassem a denúncia de infiltração de pessoas estranhas ao movimento dos caminhoneiros, que estariam ameaçando e constrangendo motoristas que tentavam voltar a estrada com seus caminhões. "Portanto, o ministro Padilha pediu apenas investigação sobre um fato objetivo e não solicitou nada sobre locaute", disse a Casa Civil, em nota. - Cresce chance de Temer não terminar mandato, dizem membros do Congresso e STF. Aqui os itens da tempestade sobre o presidente - enfrenta uma greve de caminhoneiros sem precedentes; - tem níveis recordes de impopularidade; - não fez a economia deslanchar, e agora tem de lidar com a alta do dólar - perdeu a capacidade de aprovar reformas no Congresso - é investigado pela PF em razão de decreto no setor portuário.Fonte: Camila Mattoso e Lais Alegretti/Folhapress.
DA PRISÃO, LULA CRITICA ATUAÇÃO DO GOVERNO TEMER NA PARALISAÇÃO: NÃO FAZ NADA?
Preso desde o último dia 7 de abril, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a atuação do governo do presidente Michel Temer na greve dos caminhoneiros. Nesta quinta-feira, o petista recebeu a visita dos líderes do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), e da oposição na Câmara, José Guimarães (CE).  Segundo eles, Lula “sabe de tudo” que está acontecendo no Brasil.“É um presidente atualizado de tudo que está acontecendo. E, quando eu disse a ele que o Pimenta falaria sobre a crise que o país está vivendo, da greve dos caminhoneiros, ele disse: ‘a que ponto chegamos, o preço da gasolina, uma greve deste porte, cadê o governo, o governo não faz nada?” contou Guimarães, em vídeo feito na saída da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente está detido desde sua prisão. Lula foi condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Apesar de a Lei da Ficha Limpa determinar que condenados nessa situação fiquem inelegíveis, Guimarães disse que o petista reafirmou sua candidatura. Ambos tentaram passar uma imagem de um Lula “animado, determinado e otimista”. O PT informou que vai lançar a candidatura dele no dia 9 de junho.“Temos que acabar com esse fuxicamento de que pode e não pode ser candidato.” Fonte: André Penner/Yahoo Notícias/Foto: Nelson Almeida/AFP.
COMITIVA DA SCPAR PORTO DE IMBITUBA VISITA ANTAQ E SECRETARIA DE PORTOS.
A diretoria da SCPar Porto de Imbituba foi à Brasília no início desta semana para uma agenda com o Secretário Nacional de Portos, Luiz Otávio Oliveira Campos, e o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Mário Povia. A pauta dos encontros teve como objetivo debater os encaminhamentos do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) e da nova poligonal do porto, assim como o estudo de revisão da política tarifária do Porto de Imbituba. Também foi uma oportunidade de apresentação da nova diretoria da Autoridade Portuária, formada por Osny Souza Filho, diretor-presidente; Paulo César Dagostin, diretor administrativo, comercial e financeiro; e Márcio Sousa Rosa, diretor jurídico. O novo diretor de planejamento da holding SC Participações e Parcerias, Fernando Moretti Teixeira, e o advogado Cleverton Elias Vieira também acompanharam a comitiva. Na segunda-feira, dia 21, a comitiva esteve na Antaq junto com representantes dos arrendatários para tratar da possibilidade de revisão das tarifas públicas do porto. Dia 22, terça-feira, a agenda foi na Secretaria Nacional de Portos, órgão máximo responsável pela formulação de políticas para o fomento do setor portuário brasileiro. "A ocasião foi uma oportunidade de apresentarmos nosso PDZ e demais projetos de desenvolvimento da infraestrutura do Porto de Imbituba. O secretário Luiz Otávio foi muito receptivo, o que nos deixa agradecidos e empolgados com a aproximação do porto à SNP", destaca o diretor-presidente da SCPar Porto de Imbituba. Fonte: Comunicação Social SCPar Porto de Imbituba.


0 comentários: