Palmeiras vence Chapecoense por 1 a 0, encerra jejum e é campeão brasileiro após 22
anos.
O
Palmeiras, diante de seu torcedor que lotou o Allianz Parque, voltou a ser
campeão brasileiro neste domingo com a vitória sobre a Chapecoense na 37ª e
penúltima rodada. Uma campanha impecável do time comandado por Cuca, que
conquistou pela primeira vez em sua carreira o principal torneio nacional: 23
vitórias, oito empates e seis derrotas, 77 pontos até agora, ainda com um jogo
por fazer. O lateral direito Fabiano, ex-Chapecoense (quem diria!), anotou aos
25 minutos do primeiro tempo em jogada ensaiada de cobrança de falta. Um herói
improvável para os 40.986 torcedores presentes, o maior público da história do
estádio, seja ele Allianz Parque ou Palestra Itália. Mais gols poderiam ter
acontecido em favor da equipe de Palestra Itália - pensando na final da Copa
Sul-Americana, a Chape atuou com um "mistão" -, mas isso pouco
importou. Os gritos de "uh!" foram logo trocados por explosão de alegria.
De 1994 para cá, o time alviverde viveu grandes glórias - Libertadores, Copa do
Brasil, Paulistão -, mas também sofreu com duas quedas à Série B do Brasileiro
e um título nacional perdido há sete anos que ainda deixava um gosto amargo no
paladar palestrino. A eliminação na Libertadores deste ano ainda na fase de
grupos, porém, ajudou o Palmeiras a arrancar para o título. Acabou o primeiro
turno na liderança, e nas últimas 19 partidas a conquista nunca pareceu estar
distante dos alviverdes. Com Dudu genial, Moisés e Tchê Tchê na ignição,
Jailson intransponível e invicto, Zé Roberto incansável, Gabriel Jesus
iluminado (e que infelizmente disse adeus aos torcedores a caminho do
Manchester City) e uma nação no apoio, o Palmeiras solta o grito de campeão
brasileiro pela nona vez na sua história. E ainda teve espaço para Fernando
Prass, o capitão e ídolo, entrar nos minutos finais para receber a saudação da
torcida. Agora, são duas Taças Brasil, dois Roberto Gomes Pedrosa e cinco
Brasileirões além de três Copas do Brasil.
O ex-presidente de Cuba,
Fidel Castro, morreu à 1h29 (hora de Brasília) deste sábado (26), aos 90 anos,
na capital Havana. A informação foi divulgada pelo seu irmão Raúl Castro em
pronunciamento na TV estatal cubana. "Com
profunda dor compareço para informar ao nosso povo, aos amigos da nossa América
e do mundo que hoje, 25 de novembro do 2016, às 22h29, faleceu o comandante da
Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz", disse Raúl Castro.
"Em cumprimento da
vontade expressa do companheiro Fidel, seus restos serão cremados nas primeiras
horas" deste sábado, prosseguiu o irmão. Na segunda e na terça, a
população da capital cubana poderá render homenagens a Fidel no Memorial Martí.
Na própria terça, as cinzas de Fidel partem para a caravana de quatro dias pelo
país. No dia 4 de dezembro, a cerimônia para enterrar as cinzas no cemitério
Santa Ifigenia, em Santiago de Cuba, começa às 7h, pela hora local.
Despedida - Em abril, durante
o XVII Congresso do Partido Comunista de Cuba, Fidel reapareceu e fez um
discurso que soou como uma despedida, onde reafirmou a força das ideias dos
comunistas. "A hora de todo mundo vai chegar, mas ficarão as ideias dos
comunistas cubanos, como prova de que neste planeta se trabalha com fervor e
dignidade, é possível produzir os bens materiais e culturais que os seres
humanos necessitam, e devemos lutar sem descanso para isso", afirmou. Desde
que ficou doente, em julho de 2006, e cedeu o poder ao seu irmão Raúl Castro, o
líder cubano se dedicou a escrever artigos, assim como livros sobre sua luta na
Sierra Maestra e a receber personalidades internacionais em sua residência, no
oeste de Havana. No dia 31 de julho de 2006, Fidel Castro surpreendeu Cuba e o
mundo com o anúncio de que cedia o poder ao irmão Raúl, em caráter provisório,
depois de sofrer hemorragias. Desde
março de 2007, já afastado do cenário público, sendo visto apenas em vídeos e
fotos, Fidel Castro se dedicava a escrever artigos para a imprensa sob o título
de "Reflexões do Comandante-em-Chefe". Fidel deixou o poder
definitivamente em fevereiro de 2008. Casamentos - No mesmo ano,
Fidel se casou com Mirta Diaz Balart, de uma rica família cubana. Eles tiveram
apenas um filho, Fidelito. O casamento com Mirta acabou em 1955. Durante a
união, ele teve um relacionamento com Naty Revuelta, com quem teve uma filha,
Alina Fernández-Revuelta. Em 1993, ela fugiu da ilha se fazendo passar por uma
turista espanhola. Alina pediu asilo nos Estados Unidos e passou a fazer fortes
críticas a seu pai. Com sua segunda mulher, Dalia Soto del Valle, Fidel teve
outros cinco filhos homens cujos nomes começam com a letra "A":
Alexis, Alexander, Alejandro, Antonio e Ángel.
Além da filha Alina, uma das
irmãs de Fidel, Juanita Castro, também se mudou para os EUA, no início da
década de 1960.
Revolução - Durante o
casamento com Mirta Diaz, Fidel teve contato com as famílias ricas de Cuba, e
se candidatou a um posto no parlamento. Entretanto, o golpe do general
Fulgêncio Batista derrubou o governo da época e cancelou as eleições. Junto com
outros membros do Partido Ortodoxo, Fidel organizou uma insurreição. Em 26 de
julho de 1953, cerca de 150 pessoas atacaram o quartel de Moncada, em Santiago
de Cuba, em uma tentativa de derrubar Batista. O ataque falhou e Fidel foi
capturado. Após julgamento, ele foi condenado a 15 anos de prisão. Entretanto,
o incidente o tornou famoso no país. Em 1955, Fidel foi anistiado, e fundou o
movimento 26 de Julho, de oposição ao governo.
Reforma para o comunismo
Um
novo governo foi criado, e Fidel assumiu como primeiro-ministro em 1959, após a
renúncia de Jose Miro Cardona. Nesta época, foram iniciadas as relações com a
então União Soviética. O líder passou então a sua reforma para o comunismo. Em
1960, Fidel nacionalizou a indústria açucareira de Cuba, sem pagar
indenizações. Três anos depois ele estatizaria as fazendas, ampliando a reforma
agrária. Em 1961, o governo proclamou
seu status socialista. Houve uma fuga em massa dos ricos do país para Miami,
nos Estados Unidos, que rompem as relações diplomáticas com Cuba. Crise com os EUA - Em abril,
Castro formalizou Cuba como um estado socialista. No dia seguinte, cerca de 1,3
mil exilados cubanos apoiados pela CIA atacaram a ilha pela Baía dos Porcos, em
uma tentativa de derrubar o governo. Governo - Em 1965, Che deixa
o país para expandir a revolução. Dois anos depois, ele foi assassinado na
Bolívia, deixando Fidel como único rosto da revolução. Ainda em 1965, Fidel se
posicionou como líder do Partido Comunista cubano. Pouco a pouco, ele começou
uma campanha para apoiar a luta armada contra o imperialismo na América Latina
e na África. Apesar do comprometimento dos
EUA de não invadir a ilha, houve ataques de outras formas, como o bloqueio
econômico e centenas de tentativas de assassinato contra Fidel ao longo dos
anos. Fidel chegou a dizer que se escapar de tentativas de assassinato fosse um
esporte olímpico, ele teria ganhado medalhas de ouro. Durante seu governo,
Fidel investiu na educação – foram criadas cerca de 10 mil novas escolas, e a
alfabetização atingiu 98% da população. Os cubanos têm um sistema de saúde
universal, que reduziu a mortalidade infantil para 11 a cada mil nascidos vivos.
Execuções e prisões - Entretanto,
as liberdades civis foram confiscadas. Sindicatos perderam o direito de
realizar greves, jornais independentes foram fechados e instituições religiosas
perseguidas. Castro removeu seus opositores com execuções e prisões, além do
exílio forçado. Centenas de milhares de cubanos fugiram do país ao longo das
décadas, muitos seguindo para a Flórida, bastante próxima da costa da ilha. A
maior saída ocorreu em 1980, quando o governo anunciou a autorização de saída,
e 125 mil pessoas deixaram Cuba – 15 mil delas se jogaram ao mar amarradas e
canoas, pneus e botes. Em 1986, instituições de defesa dos direitos humanos
realizaram em Paris o “Tribunal de Cuba”, onde ex-prisioneiros da ditadura
deram seu testemunho. Entidades calculam que cerca de 12 mil pessoas morreram
nas mãos do governo. Em 1989, com a queda do muro de Berlin, a União Soviética
retira seus 7 mil militares da ilha e acaba com a ajuda comercial à Cuba. Em 1996, Cuba bombardeia dois
aviões civis pilotados por exilados cubanos em Miami, retomando as tensões com
os EUA. No ano seguinte, Fidel apontou seu irmão, Raúl, como seu sucessor. Em
2002, os EUA criam uma prisão para suspeitos de terrorismo em uma base militar
Guantánamo, no território cubano. O então presidente George W. Bush inclui o
país na lista dos que apoiam o terrorismo. Até a ideologia comunista dele foi
objeto de mistério nos primeiros anos da revolução. Diferentemente de outros
líderes mundiais, a vida privada de Fidel não comparece aos jornais. O único dos
filhos dele que ocupou um cargo público é Fidel Castro Diaz-Balart, o
"Fidelito", um engenheiro nuclear que trabalhou como assessor
científico do Conselho de Estado. Fidel nunca abandonou suas ideias sobre
estratégia militar. Em 1953, quando organizou o ataque contra o quartel
Moncada, em Santiago de Cuba, sua primeira e desastrosa ação militar, quase
todos os seus companheiros só ficaram sabendo do objetivo da investida no
último minuto.
“Um
grande funeral”, ironizam os cubanos ante a pergunta, tentando minimizar o
impacto que teria na ilha o desaparecimento do pai da revolução cubana. “Os
cubanos já enterraram Fidel faz tempo”, afirmou um diplomata ocidental que
viveu vários anos em Cuba. “Eles estão com a cabeça no futuro, para muitos
deles Fidel não é mais que um passado glorioso”, acrescentou. Deixando o poder
em 2006 para seu irmão mais novo Raúl, Fidel Castro conservou um peso moral
exercido principalmente através de seus artigos publicados de forma regular na
imprensa oficial. “Com a morte de Fidel, a situação política e econômica
provavelmente se abrirá. Tirará um peso sobre Raúl. Ele não terá mais que se
preocupar com as contradições com seu irmão mais velho, uma personalidade
avassaladora”, afirmou á AFP Michael Shifter, presidente do Inter-American
Dialogue, um centro de estudos americanos. Desde sua grave doença em 2006, sua
imagem se modificou e ele trocou seu uniforme verde oliva pelos trajes
esportivos. A figura paternal do “comandante em chefe”, tão respeitada quanto
temida, permaneceu onipresente, apesar de toda sua vida Fidel Castro
cuidadosamente evitar oculto à personalidade ao estilo estalinista. Em Cuba não
há estátuas suas nem grandes retratos nas ruas, mas os muros estão cobertos por
frases suas e a imprensa oficial cita cotidianamente suas frases
grandiloquentes.
O
chefe - Setenta por cento dos cubanos jamais conheceram outro líder a não ser
aquele que chamam simplesmente Fidel, “o comandante” ou “o chefe”. Nas conversas,
os mais prudentes simplesmente aludiam a ele fazendo um gesto de acariciar a
barba, e falando baixo. “A imensa maioria dos cubanos conserva um vínculo
pessoal com Fidel. Tanto quem o apoiava, totalmente ou com discrepâncias, como
aqueles que viam nele a causa de todos os males de Cuba”, afirma o analista
político Rafael Hernández, diretor da revista Temas. “Eu não sou comunista, sou
fidelista”, professavam os cubanos que se aventuravam a falar de política com
estrangeiros. “A expectativa de mudança vai crescer entre a maioria dos
cubanos. A morte de Fidel muito certamente abrirá a porta para conflitos
maiores e confrontos entre as pessoas que exercem o poder. Se terá ido o
árbitro supremo de todos os conflitos em Cuba. Raúl terá mais, muito mais espaço,
mas também o terão seus adversários políticos”, estimou Michael Shifter. Arturo
López Levy, especialista em assuntos cubanos do Centro de Estudos Globais da
Universidade de Nova York, foi mais prudente. “Depois da morte de Fidel,
ganharãoímpeto a reforma orientada para o mercado e a erradicação das políticas
comunistas mais impraticáveis. Sem o carisma de Fidel, as disposições do
Partido Comunista descansarão nos resultados econômicos”, afirmou. “Mas
o impacto sobre o ritmo e a natureza das reformas de Raúl será limitado. Raúl
já tem a última palavra na aplicação de sua agenda reformas. Ele não necessita
provar sua legitimidade”, acrescentou López Levy. “A era pós-Fidel começou em
2006, o que conta de agora em diante é a o pós-Raúl”, afirmou o diplomata
ocidental.
Países
que ainda vivem em uma ditadura militar
Em
outubro de 2015 o jornalista Lucas Franco fez lembrar a Primavera Árabe. A
onda revolucionária de manifestações e protestos que ocorreu no Oriente Médio e
no Norte da África a partir de dezembro de 2010 livrou alguns países como o
Egito e a Líbia de décadas de tirania. Pode parecer estranho, mas ainda
hoje existem países que vivem em uma situação semelhante, sob o jugo de
déspotas violentos e autoritários. De acordo com um levantamento feito
pela CBSNews, ainda há cerca de 40 países comandados por ditadores
ou em situação bastante similar – Venezuela e Cuba são
considerados casos “limítrofes”. Uma lista reúne alguns países que, ainda são
governados pela figura do ditador (um único governante que não tem
restrições por lei) ou do déspota (ditador opressivo). Arábia
Saudita - A Arábia
Saudita era governada pelo rei Abdullah bin Abdul-Aziz desde
2005, quando assumiu após a morte de seu meio irmão, o rei Fahd. Após sua
morte, em janeiro deste ano, Abdullah foi substituído por Salman bin
Abdulaziz Al Saud, também seu meio-irmão. A dinastia, conhecida como Casa
de Saud, controla o país desde 1932, tornando-se uma das famílias mais ricas do
mundo no processo, já que controla vastas reservas de petróleo. Ironicamente, a
pobreza afeta a maior parte da população do país. O
estado saudita foi acusado de prender centenas de manifestantes em 2011, com o
avanço dos protestos que abalaram os diversos governos despóticos no Oriente
Médio. O país apresenta um sistema judiciário considerado arcaico,
que ainda convserva formas medievais de punição, como a decapitação. O rei
Abdullah anunciou uma série de medidas para acalmar os ânimos de seu país na
época dos protestos, como aumentos de salários, criação de empregos e programas
de moradia.
Coréia
do Norte - Kim
Jon-il ficou conhecido por comandar um ameaçador programa nuclear. Muito
além disto, ele também foi a mente por trás de uma das duras e longas ditaduras
do mundo, até sua morte em 2011. Ele ficou no poder por 18 anos, após assumir o
posto do pai, Kim Il-sung, que governou por 46 anos. Kim
foi “eleito” para continuar no poder em 2009 com uma aprovação de
99,9%. Atualmente, o país é governado pelo filho mais novo do falecido
presidente, Kim Jong-Un. Cerca de 250 mil pessoas no país estão confinadas
a “campos de reeducação” no país, onde sofrem privação de liberdade e
abusos. O país passa por um processo de má-nutrição que assola a
população,
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Zimbábue - O
presidente Robert Mugabe, de 91 anos, assumiu o comando
do Zimbábue há mais de 30 anos, após liderar um levante contra o
governo branco pró-apartheid que controlava o país até 1980. Ele se
manteve no poder pelo uso da força, e foi acusado de ter comandado
assassinatos em massa de dissidentes do regime. O déspota desfruta de
acomodações luxuosas e de uma gorda conta bancária, enquanto a população do
Zimbábue se torna uma das mais miseráveis do mundo. A taxa de inflação já
é a maior do mundo e o desemprego atinge 80% da população. A
expectativa de vida caiu de 62 anos de idade, em 1988, para
apenas 38 anos de idade. Mugabe confiscou e distribuiu as fazendas
mais produtivas do país para seus aliados políticos, que fracassaram em
administrá-las. Como se não bastasse, nos últimos anos o governo adotou uma
postura mais agressiva com os descendentes dos colonos britânicos.
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Tailândia - Acredite
se quiser; a Tailândia sofreu um golpe militar há menos de um ano
atrás. No dia 20 de maio de 2014, as principais cidades do país foram
ocupadas. A lei marcial foi imposta e os militares deram os passos
necessários para consolidar o que já era uma ditadura militar, sob o comando do
general Prayuth Chan-ocha. A história das últimas décadas na
Tailândia está cheia de golpes militares. O motivo dessa situação é que as
classes dirigentes do país não conseguem governar através de mecanismos
democráticos, resolvendo suas diferenças e crises com a intervenção das
baionetas.
Cuba e sua teoria.
Na
teoria, Cuba é uma república socialista mas, na prática, o país é
comandado pelo Partido Comunista de Cuba desde 1959, sem eleições
diretas ou imprensa livre. O país foi comandado por Fidel Castro até 2006,
quando ele teve que se afastar por motivos de saúde. Desde então, o país é
governado por seu irmão, Raúl Castro. Ele foi “eleito” presidente em
uma eleição de candidato único em 2008. Ainda que a ilha tenha uma alta taxa de
alfabetização e acesso universal ao sistema de saúde, o governo de Raul é
acusado por algumas violações dos direitos humanos, como o uso
de torturas, detenções arbitrárias, execuções
extrajudiciais e julgamentos injustos. Além disto, a população vive
sobre censura e privações. A morte de Fidel Castro parece que não mudará nada e
o país continuará praticando o mesmo regime, até quando, ninguém sabe.
Quantos
países ainda vivem em ditadura?
Atualmente,
50 países no mundo vivem em regime ditatorial. Também chamadas de
“autocracias”, essas nações não permitem voto popular periódico para escolher
os governantes e tampouco liberdade de expressão. Em algumas delas, os governos
afirmam que são democráticos e até organizam eleições. No entanto, os
candidatos da oposição são sempre ameaçados e acabam desistindo ou morrendo “misteriosamente”
pouco antes do pleito. Ou então os resultados são pra lá de duvidosos, com
diversas acusações de fraude. Os governos em fase de transição entre democracia
e ditadura são chamados de anocracias ou híbridos. Eles respeitam certos
direitos e até realizam eleições “razoavelmente” abertas, como é o caso da
Ucrânia. Também é o caso da Venezuela, apesar de muitos acharem que ela também
é uma ditadura. Por lá, o governo, apoiado pela maioria, cerca os direitos da
minoria.
Alguns
exemplos de ditaduras em vigor no mundo.
País Cuba.
Desde 1959. Modelo Estado Comunista. Ditador Raúl Castro (desde
2008)
Única
ditadura da América, Cuba vive sobre regime de um partido único, o Partido
Comunista. Mesmo assim, votação por lá só nos municípios com candidatos
autorizados pelo partido. Eleição para o cargo de presidente nem pensar. A ilha
vive nesse modelo desde a Revolução de 1959, quando Fidel Castro tomou o poder.
Não existe liberdade de expressão e a imprensa não pode criticar o governo
ROLETA-RUSSA
- País Rússia. Desde 1991. Modelo República Socialista
Federativa. Ditador Vladimir Putin (desde 2000). Desde que Vladimir Putin
assumiu o poder na Rússia, em 2000, ele controlou, aos poucos, a liberdade da
imprensa, começou a nomear os governadores sem eleições e perseguiu (ou matou)
seus opositores. Alternando entre os cargos de presidente e primeiro-ministro,
Putin está no poder há 12 anos. Nas últimas eleições houve denúncias de fraude,
mas ele foi eleito assim mesmo.
PARA
CHINÊS VER - País China. Desde 1949. Modelo Estado Comunista. Ditador Xi
Jinping (desde 2013). A China é considerada uma ditadura clássica. Além do
rígido controle do Estado sobre a política, a censura rola solta: desde a
imprensa até a escolha dos filmes que podem entrar nos cinemas. Só existe o
Partido Comunista e as eleições são feitas dentro dele, já que membros do
partido são os únicos que podem se candidatar e votar.
RECÉM-CHEGADO.
País Egito. Desde 2013. Modelo Indefinido. Ditador Abdel
Fattah Al Sisi (desde 2014). O Egito teve sua primeira eleição direta em 2012,
após a queda do ditador Hosni Mubarak, que estava no poder desde 1981. Mas o
presidente eleito, Mohamed Mursi, durou pouco. O país sofreu um golpe militar
com apoio popular e passou por um período de “ditadura temporária”. Ainda
mantém a Constituição suspensa
A
MAIS ANTIGA. País Omã. Desde 1749. Modelo Sultanato. Ditador Qaboos
bin Said Al Said (desde 1970). É difícil afirmar qual a ditadura mais antiga do
mundo, já que existem diversos países que nunca foram, realmente, democráticos.
No entanto, o pequeno Omã, no Oriente Médio, chama a atenção por ser governado
pela mesma família há mais de 260 anos. Quem manda por lá é o sultão Qaboos bin
Said Al Said. Não existe Constituição e boa parte das regras se baseia no islamismo
PRESIDENTE
PARA SEMPRE. País Coreia do Norte. Desde 1948. Modelo Estado
Comunista. Ditador Kim Jong Un (desde 2011). A Coreia do Norte tem o
regime mais autoritário do mundo. O poder é controlado pelo Partido Comunista e
pelas Forças Armadas. Como a economia está em frangalhos, para sobreviver, o
país recebe ajuda de China, Japão e Coreia do Sul. O penúltimo ditador do país,
Kim Il-sung, que morreu em 1994, foi proclamado o “Presidente Eterno da
República”. Seus sucessores tiveram de se conformar com o título de Chefe de
Estado. Fontes:
Thais Sant'ana. AFP Livro Ditaduras
Contemporâneas, de Maurício Santoro.
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