Quem
quer dinheiro: Após delação Brasil começa a ser passado a limpo mais uma vez.
Após
a revelação da conversa gravada de Joesley Batista e o presidente Michel Temer,
os brasileiros vão as ruas mais uma vez em todas as capitais do país para pedir
o afastamento do presidente e que o país seja passado a limpo em todos os
sentidos. As bolsas de valores paralisaram, a Câmara Federal e o Senado ficaram
jogados as moscas. Desde o afastamento de Dilma Rousseff, prisão de Eduardo
Cunha e de outros nomes importantes da política brasileira, não se via tamanha
mobilização no Supremo Tribunal Federal, que determinou a prisão de Andréia
Neves e o afastamento de seu irmão Aécio do cargo de Senador da República, após
a confissão de Joesley Batista que entregou uma mala de dinheiro para membros
da alta cúpula nacional.
O
Blog conversou na noite desta quinta-feira com Michel Temer, depois da divulgação pelo Supremo Tribunal Federal do trecho da gravação que
mostra um diálogo entre o empresário Joesley Batista e o presidente. Veja os
principais pontos: "Não estou comprando o silêncio de ninguém, isso não é
verdade. Os áudios comprovam isso." "Essa é a tese que alicerça esse
inquérito, de que eu avalizei a compra do silêncio do Eduardo Cunha. O que
alicerça esse inquérito é que ele [Joesley Batista] teria dito que eu teria
concordado com a compra do silêncio, o que não existe." "O que ele
[Joesley] disse e que eu concordei é que ele estava se dando bem com Eduardo
Cunha, por isso falei 'mantenha isso." "Fiquei profundamente agastado
com o episódio. Isso é uma irresponsabilidade. Não se pode tratar o país desse
jeito. A Bolsa desabou!" "Ninguém chega aqui para me pedir renúncia.
Pelo contrário, todos estão pedindo para eu resistir. Vou resistir. Se precisar
vou fazer outro pronunciamento amanhã. Vou sair dessa crise mais rápido do que
se pensa".
'Não
renunciarei', afirma Temer
Presidente
afirmou que não teme delação. Segundo 'O Globo', empresário entregou à PGR
gravação de conversa com Temer sobre a compra do silêncio de Eduardo Cunha. O
presidente Michel Temer afirmou na tarde desta quinta-feira (18) no Palácio do
Planalto que não teme delação e que não renunciará. Ele fez um pronunciamento
motivado pela delação premiada dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos
da JBS. As delações já foram
homologadas pelo Supremo Tribunal Federal. Nesta quinta, o
ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, autorizou a abertura de
inquérito para investigar o presidente. "No Supremo, mostrarei
que não tenho nenhum envolvimento com esses fatos. Não renunciarei. Repito: não
renunciarei. Sei o que fiz e sei a correção dos meus atos. Exijo investigação
plena e muito rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Essa situação de
dubiedade e de dúvida não pode persistir por muito tempo", declarou. Reportagem
publicada no site do jornal "O Globo" nesta quarta (17) informou que
Joesley Batista entregou à Procuradoria Geral da República (PGR) gravação de
conversa na qual ele e Temer falaram sobre a compra do
silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na
Operação Lava Jato. "Não temo nenhuma delação, nada tenho a
esconder", disse Temer.
"Nunca autorizei que se utilizasse meu
nome", declarou o presidente. Houve, realmente, o relato de um empresário
que, por ter relações com um ex-deputado, auxiliava a família do
ex-parlamentar. Não solicitei que isso acontecesse. E somente tive conhecimento
desse fato nessa conversa pedida pelo empresário", disse. Ele afirmou que
nunca autorizou que se pagasse a alguém para ficar calado. "Em nenhum
momento autorizei que pagasse a quem quer que seja para ficar calado. Não
comprei o silêncio de ninguém", declarou. Temer disse que pediu
oficialmente ao Supremo acesso ao conteúdo das delações, mas não conseguiu. "Meu
governo viveu nesta semana seu melhor e seu pior momento", disse Temer, em
referência a indicadores de inflação, emprego e desempenho da economia e à
revelação da delação dos donos da JBS. "Todo o esforço para tirar o país
da recessão pode se tornar inútil", afirmou. Segundo o presidente, "a
revelação de conversas gravadas clandestinamente trouxe fantasmas de crise
politica de proporção ainda não dimensionada".
Íntegra
do pronunciamento de Michel Temer:
Olha,
ao cumprimentá-los, eu quero fazer uma declaração à imprensa brasileira e uma
declaração ao País. E, desde logo, ressalto que só falo agora - os fatos se
deram ontem - porque eu tentei conhecer, primeiramente, o conteúdo de gravações
que me citam. Solicitei, aliás, oficialmente, ao Supremo Tribunal Federal,
acesso a esses documentos. Mas até o presente momento não o consegui. Quero
deixar muito claro, dizendo que o meu governo viveu, nesta semana, seu melhor e
seu pior momento. Os indicadores de queda da inflação, os números de retorno ao
crescimento da economia e os dados de geração de empregos, criaram esperança de
dias melhores. O otimismo retornava e as reformas avançavam, no Congresso
Nacional. Ontem, contudo, a revelação de conversa gravada clandestinamente
trouxe volta o fantasma de crise política de proporção ainda não dimensionada. Portanto,
todo um imenso esforço de retirar o País de sua maior recessão pode se tornar
inútil. E nós não podemos jogar no lixo da história tanto trabalho feito em
prol do País. Houve, realmente, o relato de um empresário que, por ter relações
com um ex-deputado, auxiliava a família do ex-parlamentar. Não solicitei que
isso acontecesse. E somente tive conhecimento desse fato nessa conversa pedida
pelo empresário. Repito e ressalto: em nenhum momento autorizei que pagassem a
quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém. Por
uma razão singelíssima: exata e precisamente porque não temo nenhuma delação,
não preciso de cargo público nem de foro especial.
Nada tenho a esconder,
sempre honrei meu nome, na universidade, na vida pública, na vida profissional,
nos meus escritos, nos meus trabalhos. E nunca autorizei, por isso mesmo, que
utilizassem o meu nome indevidamente. E por isso quero registrar enfaticamente:
a investigação pedida pelo Supremo Tribunal Federal será território, onde
surgirão todas as explicações. E no Supremo, demonstrarei não ter nenhum
envolvimento com esses fatos. Não renunciarei, repito, não renunciarei! Sei o
que fiz e sei da correção dos meus atos. Exijo investigação plena e muito
rápida, para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Esta situação de dubiedade
ou de dúvida não pode persistir por muito tempo. Se foram rápidas nas gravações
clandestinas, não podem tardar nas investigações e na solução respeitantemente
a estas investigações. Tanto esforço e dificuldades superadas, meu único
compromisso, meus senhores e minhas senhoras, é com o Brasil. E é só este
compromisso que me guiará. Muito obrigado.
Aécio
Neves é afastado do Senado por ordem de Fachin.
Relator
da Lava Jato no STF mandou afastar senador do PSDB gravado pedindo R$ 2 milhões
ao dono da JBS. Parlamentar tucano afirma estar 'tranquilo quanto à correção de
todos os seus atos'. O advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, informou que
a Casa foi notificada da decisão do
ministro Luiz Edson Fachin – relator da Lava Jato no Supremo
Tribunal Federal (STF) – que determinou que o senador Aécio Neves (PSDB-MG)
fosse impedido de exercer as atividades parlamentares. Segundo Cascais, o
parlamentar automaticamente passou a ser considerado afastado assim que o
Senado foi comunicado oficialmente, na manhã desta quinta-feira (18), da ordem
de Fachin. Em delação premiada à Procuradoria Geral da República (PGR), o
empresário Joesley Batista – um dos donos do frigorífico JBS –, entregou uma
gravação de 30 minutos na qual o senador e presidente nacional do PSDB pede R$ 2
milhões para, supostamente, pagar a defesa dele na Lava Jato. A
delação, revelada nesta quarta (17) pelo jornal "O Globo", foi
homologada pelo ministro Fachin. O Ministério Público Federal chegou a
pedir ao Supremo Tribunal Federal a prisão de Aécio, mas o ministro
Luiz Fachin, relator da Lava Jato, rejeitou o pedido e não levará o caso ao
plenário, que só poder tomar alguma decisão se a Procuradoria Geral da
República recorrer. O senador é alvo de sete investigações no Supremo. Cinco
deles já faziam parte da lista de Fachin, abertos a partir de delações da empreiteira Odebrecht.
Em um deles, será investigado por ter pedido vantagens indevidas para a
campanha dele à Presidência em 2014. Outros dois foram abertos a partir de
delação do senador cassado Delcídio do Amaral, sobre Furnas e
o mensalão.
Em nota divulgada por sua defesa,
Aécio afirma que o pedido de dinheiro ao
empresário se tratou, "única e exclusivamente de uma relação entre pessoas
privadas, em que o senador solicitou apoio para cobrir custos de sua defesa, já
que não dispunha de recursos para tal" Apesar do afastamento da
cadeira de senador, Aécio poderá continuar frequentando as dependências do
Congresso Nacional. Ele, no entanto, está impedido de votar ou exercer outro
ato como parlamentar. Fachin também mandou apreender o passaporte do senador e
o proibiu de ter contato com outros investigados. Suplente. Segundo a
Secretaria-Geral da Mesa, o regimento do Senado não prevê a substituição
imediata de senadores nos casos de afastamentos temporários, como o imposto a
Aécio Neves. O regimento da Casa só prevê que o suplente assuma a cadeira do
titular em caso de afastamento se o senador assumir função de ministro,
governador, secretário de estado e do Distrito Federal, de prefeitura de
capital ou de chefe de missão diplomática temporária. O suplente também assume
a função em caso de licença do titular por mais de 120 dias por motivos de
saúde, por exemplo. Com isso, a Casa terá um parlamentar a menos nas próximas
votações. Na íntegra da nota divulgada pela defesa de Aécio Neves: Nota à
Imprensa. O senador Aécio Neves foi surpreendido hoje (18/05) com a gravidade
das medidas autorizadas pela Justiça, a partir da reunião havida com o sr.
Joesley Batista. Tratou-se única e exclusivamente de uma relação entre pessoas
privadas, em que o senador solicitou apoio para cobrir custos de sua defesa, já
que não dispunha de recursos para tal. Foi proposta, em primeiro lugar, a venda
ao executivo de um apartamento de propriedade da família. O delator propôs,
entretanto, já atendendo aos interesses de sua delação, emprestar recursos
lícitos provenientes de sua empresa, o que ocorreu sem qualquer contrapartida,
sem qualquer ato que mesmo remotamente possa ser considerado ilegal ou mesmo
que tenha qualquer relação com o setor público.
Registre-se ainda que a
intenção do senador sempre foi, quando da venda do apartamento, ressarcir o
empresário. O senador Aécio Neves lamenta profundamente versões que têm sido
divulgadas sobre o caso e, com serenidade e firmeza, vai demonstrar a correção
de suas ações e de seus familiares, e a farsa de que foi vítima, montada pelo
delator de forma premeditada e criminosa, induzindo as conversas para alcançar
seus objetivos de obter os benefícios da delação. O senador manifesta sua
incompreensão e inconformismo pelo pedido de prisão preventiva de sua irmã
Andrea Neves, que nada mais fez do que atender seu pedido de levar ao
empresário, uma vez que o senador se encontrava em, Brasília, a proposta de
venda do apartamento da família. Apesar de toda essa violência, o senador segue
confiando nas instituições na certeza de que a Justiça, feitas as devidas
investigações, demonstrará a absoluta correção dos seus atos e de seus
familiares. José Eduardo Alckmin. Advogado do senador Aécio Neves. Fonte: Gustavo Garcia, G1, Brasília.
Entenda as etapas da investigação contra Michel Temer
Inquérito
contra presidente foi autorizado pelo ministro do STF Edson Fachin; segundo 'O
Globo', dono da JBS gravou Temer dando aval para comprar silêncio de Eduardo
Cunha. Presidente nega, diz que não tem nada a esconder e que não teme delação.
O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal
Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (18) a abertura de um inquérito
para investigar o presidente Michel Temer. O pedido de investigação foi feito
pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Com a decisão de Fachin, Temer
passa formalmente à condição de investigado na Operação Lava Jato. O presidente
diz que não tem nada a esconder e que não teme nenhuma delação. Entenda
a seguir o que pode acontecer: Temer é investigado em um inquérito. Nesta fase,
são colhidos depoimentos e provas pela Procuradoria Geral da República. Se as
investigações coletarem elementos suficientes de provas, Temer pode ser alvo de
uma denúncia. A denúncia é encaminhada pela Procuradoria ao Supremo, mas, como
se trata do presidente, a abertura de processo precisa ser autorizada pela
Câmara dos Deputados. Na Câmara, a continuidade da ação precisa ser aprovada
por dois terços dos deputados (ou seja, 342 dos 513). Se aprovada, o presidente
pode ser julgado pelo Supremo. Se não, o procedimento é encerrado. O STF
decide, então, se aceita ou não a denúncia. Se sim, começa a fase de processo
penal e Temer é afastado do cargo por 180 dias. Nessa fase, são ouvidas
testemunhas, apresentadas provas e também ouvido o depoimento do agora réu.
Se
não houver julgamento em 180 dias, cessa o afastamento provisório do presidente.
Se ao fim desse processo for confirmada a culpa, Temer é afastado
definitivamente, perde seus direitos políticos e pode até ser preso, se a pena
pelo crime for a de prisão. Segundo a Constituição, assume interinamente o
presidente da Câmara, que deve convocar eleições indiretas, a serem feitas pelo
Congresso, em 30 dias. Se não for confirmada a culpa, o processo é encerrado e
Temer continua como presidente. Durante a investigação e eventual denúncia, a
Procuradoria também pode entender que não houve crime e arquivar o caso. Investigação.
O pedido de abertura de inquérito foi feito após um dos donos do grupo JBS,
Joesley Batista, dizer em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que,
em março deste ano, gravou o presidente dando aval para comprar o silêncio do deputado
cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A
informação foi divulgada pelo jornal "O Globo". A delação de Joesley
e de seu irmão, Wesley Batista, foi homologada por Fachin, segundo informações
do Supremo nesta quinta. Pela Constituição, o presidente da República só pode
ser investigado por atos cometidos durante o exercício do mandato e com
autorização do STF. Os fatos narrados por Joesley Batista na delação foram, cometidos em março deste ano, quando Temer já ocupava a
Presidência. Temer afirmou nesta quinta (18) que "a situação de dubiedade
não pode persistir por muito tempo". "Se foram rápidas nas gravações
clandestinas, não podem tardar nas investigações e na solução respeitantemente
a essas investigações", disse o presidente. "No Supremo, mostrarei
que não tenho nenhum envolvimento com esses fatos. Não renunciarei. Repito: não
renunciarei. Sei o que fiz e sei a correção dos meus atos. Exijo investigação
plena e muito rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro." Impeachment.
Após a divulgação da reportagem, foram apresentados oito pedidos
de impeachment de Temer ao Congresso Nacional. Os pedidos
precisam ser analisados pelo presidente da Câmara, que é quem autoriza a
abertura de investigação. Caso algum deles seja aceito, o trâmite será o mesmo
enfrentado pela ex-presidente Dilma Rousseff, que foi julgada pelo Senado. Cassação
da chapa. No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda tramita o pedido de
cassação da chapa Dilma-Temer, cujo julgamento será retomado no dia
6 de junho. Na ação, apresentada à Justiça Eleitoral pelo PSDB em dezembro de
2014 – dois meses depois da derrota nas urnas do candidato do partido, Aécio
Neves –, os tucanos acusaram a chapa de ter cometido abuso de poder político e
econômico por, supostamente, ter recebido dinheiro de propina do esquema de
corrupção que atuava na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato.
Atualmente, o PSDB integra a base do governo Temer. Um dos ministros, Bruno Araujo
(Cidades), no entanto, anunciou que vai deixar o cargo.
Fonte: Rosanne D'Agostino, G1 PADARIA, PANIFICADORA, LANCHONETE E RESTAURANTE -DIPRODAM
Para você, Só
Delícias. Atendimento de Segunda à Sábado das 06h15 às 12h
e das 14h às 20h em Vila Nova Alvorada - Divinéia e no centro da cidade, Rua
Nereu Ramos, telefone 3255-0306. Direção dos irmãos Edir e Edinho Damázio.
Conversa
gravada, Joesley diz a Temer que está 'segurando' dois juízes e que tem pessoa
'dentro da força tarefa' que passa informações.
Diálogo
foi gravado no Palácio do Jaburu e faz parte da delação do dono da JBS na Lava
Jato. Secretaria de Comunicação da Presidência diz que Temer 'não acreditou'
nas declarações do empresário. Em um trecho da conversa
gravada pelo dono da JBS Joesley Batista com Michel Temer, o
empresário fala de sua situação como investigado da operação Lava Jato e revela
ao presidente que está "segurando" dois juízes e que conseguiu uma
pessoa "dentro da força-tarefa". "Também tá me dando
informação", afirma. Temer ouve o relato de Joesley sobre como o empresário
tenta driblar as investigações e não faz nenhum comentário objetivo sobre o
relato de Joesley. (ouça o trecho no vídeo acima). Sobre esse trecho da
gravação, Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República
divulgou uma nota afirmando que "o presidente Michel Temer não acreditou
na veracidade das declarações. O empresário estava sendo objeto de inquérito e
por isso parecia contar vantagem". "O presidente não poderia crer que
um juiz e um membro do Ministério Público estivessem sendo cooptados", diz
o texto. Veja a transcrição do trecho da conversa: Temer: Tem que manter
isso, viu... Joesley: Todo mês, também, eu estou segurando as pontas,
estou indo. Esse processo, eu estou meio enrolado, assim, no processo assim... Temer: [inaudível]
Joesley: Isso, isso, é, investigado. Eu não tenho ainda a denúncia.
Então,
aqui eu dei conta de um lado do juiz, dá uma segurada, do outro lado o juiz
substituto que é um cara que ficou... Temer: Está segurando os dois... Joesley: É,
segurando os dois. O, eu consegui um [inaudível] dentro da força tarefa que
tá... Temer: Tá lá...Joesley: ...Também tá me dando informação. E lá
que eu estou para dar conta de trocar o procurador, que está atrás de mim. Se
eu der conta tem o lado bom e o lado ruim. O lado bom é que dá uma esfriada até
o outro chegar, e tal. O lado ruim é que se vem um cara como... Procurador
preso. Após a delação dos donos da JBS, a Polícia Federal foi ao Tribunal
Superior Eleitoral nesta quinta-feira (18) e cumpriu mandados de busca. A intenção
é encontrar documentos que possam servir de prova contra o procurador da
República Ângelo Goulart Villela, que trabalha na Corte Eleitoral, e que foi
preso pela corporação nesta manhã. A defesa dele não foi localizada. De acordo com
o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Villela foi preso
por suposto envolvimento com a operação Greenfield – que apura
fraudes em fundos públicos de pensão e favorecimento a uma
empresa de celulose controlada pelo conglomerado J&F, que também abarca o
frigorífico JBS. Fonte: Cida Alves e Gustavo Aguiar, G1
Irmã
do senador Aécio Neves é presa pela Polícia Federal.
Agentes
da PF e do MPF foram ao apartamento de Andrea Neves em Copacabana, mas não a
encontraram. Ela foi presa na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Operação
também faz buscas em outros endereços ligados a Aécio pelo país. A irmã e
assessora do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Andrea Neves, foi presa por agentes
da Polícia Federal e do Ministério Público Federal na manhã desta quinta-feira
(18) no condomínio Retiro das Pedras, em Brumadinho, na Região Metropolitana de
Belo Horizonte, em Minas Gerais. O primo do senador e de Andrea, Frederico
Pacheco de Medeiros, também foi preso na Grande BH. Andrea foi
presa porque há suspeitas de que ela tenha pedido dinheiro ao empresário
Joesley Batista, dono do grupo JBS, em nome do irmão. Ela é considerada
operadora do senador nas investigações da Lava Jato. O advogado Marcelo Leonardo
esteve na sede da PF em Belo Horizonte, para onde Andrea foi levada, e disse
que vai fazer a defesa da irmã de Aécio, mas não vai se manifestar sobre a
prisão neste momento. Andrea deixou a sede da Polícia Federal por volta das
13h40 e foi levada para o Instituto Médico Legal (IML) para ser submetida a um
exame de corpo de delito. Após o procedimento, ela será encaminhada para o
Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte. De acordo com
o a delação, Aécio indicou o primo Frederico Pacheco para receber o dinheiro, e
a entrega foi filmada pela Polícia Federal. Em São Paulo, Fred entregou as
malas para Mendherson Souza Lima. Sempre seguido pela PF, Mendherson, que é
cunhado de Perrella, fez três viagens de carro a Belo Horizonte levando a
propina. Segundo a PGR, os recursos foram parar na Tapera Participações
Empreendimentos Agropecuários, do filho de Perrella, Gustavo.
O ministro Edson
Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), mandou
afastar o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), do
mandato de senador. Mais cedo, o G1 informou que o magistrado havia
optado por não decretar monocraticamente o pedido apresentado pela Procuradoria
Geral da República (PGR) para prender o parlamentar tucano. O caso seria levado
ao plenário do Supremo. No entanto, por volta do meio-dia, o STF informou que o
ministro Edson Fachin negou o pedido de prisão de Aécio Neves e não levará a
decisão sobre o assunto para o plenário. Fachin apreendeu o passaporte de Aécio
e o proibiu de ter contato com outros investigados. Operação Patmos. A operação
Patmos - batizada pela Polícia Federal em referência à ilha grega onde o apóstolo
João teve visões do Apocalipse - foi deflagrada a partir da delação da JBS,
revelada pelo jornal O Globo. Nela, Aécio Neves aparece pedindo R$ 2 milhões ao
empresário Joesley Batista para pagar a defesa dele na Lava Jato. As
informações foram confirmadas pela TV Globo. O ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) Edson Fachin autorizou o cumprimento de 41 mandados de busca e
apreensão e oito de prisão preventiva em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São
Paulo e Maranhão e Paraná, cumpridos pela Polícia Federal e pelo Ministério
Público Federal. Os pedidos de prisão e busca e apreensão foram feitos pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base na delações dos donos da
JBS e em apurações da Polícia Federal. Os fatos que embasaram os pedidos ocorreram
neste ano, em pleno curso das investigações da Operação Lava Jato. De acordo
com a Procuradoria-Geral da República, o objetivo da operação foi apreender
documentos, livros contábeis e fiscais, arquivos eletrônicos, telefones,
valores e objetos que podem se relacionar à investigação. A investigação apura
os crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, constitutição e
participação de organização criminosa, dentre outros. Em nota, a PGR disse que
Rodrigo Janot considera que "o caso revela perplexidade, pois os fatos
ocorreram apesar e durante as investigações de delitos graves praticados
através de autênticas organizações criminosas enraizadas no poder público,
envolvendo algumas das mais altas autoridades do país. 'Isso demonstra que o
esperado efeito depurador e dissuasório das investigações e da atuação do Poder
Judiciário lamentavelmente não vem ocorrendo e a espiral de condutas
reprováveis continua em marcha nos mesmos termos e com a mesma ou maior
intensidade e desfaçatez'”, disse. Operação em várias cidades. No Rio de
Janeiro, a operação começou por volta das 5h. Um chaveiro foi chamado para os
agentes cumprirem o mandado de busca e apreensão no apartamento de Andréa em
Copacabana, na Zona Sul. Este imóvel pertenceu ao ex-presidente Tancredo Neves,
avô de Aécio e Andrea.Também foram feitas buscas nos apartamentos de Aécio e de
Altair Alves Pinto, conhecido por ser braço direito do deputado Eduardo Cunha,
que está preso. As diligências foram todas autorizadas pelo Supremo Tribunal
Federal (STF). Por volta das 6h15, pelo menos cinco carros descaracterizados da
Polícia Federal chegaram à chapelaria do Congresso, em Brasília, que é a
principal entrada e a mais utilizada pelos parlamentares. No Congresso, as
buscas são feitas nos gabinetes de Aécio e Perrella e do deputado Rodrigo Rocha
Loures (PMDB-PR).
Em
Belo Horizonte, policiais federais
estão no prédio onde mora Aécio, no bairro Anchieta, na Região
Centro-Sul de Belo Horizonte. Uma viatura da PF com cinco policiais chegou por
volta das 6h. Ainda não se sabe se alguém foi encontrado no apartamento. Os
agentes também estão na casa de Perrella, no bairro Belvedere, Região
Centro-Sul. Agentes também fazem buscas em fazendas da
família Neves no interior de Minas Gerais. O primo de Aécio
Neves Frederico
Pacheco de Medeiros também foi preso em casa, no condomínio Morro do
Chapéu, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta manhã. A
informação foi confirmada pelo advogado de Frederico, Maurício Campos Júnior,
mas o defensor disse que, por enquanto, não vai se manifestar sobre a prisão. O
assessor parlamentar de Zeze Perrella (PMDB-MG), Mendherson Souza Lima, que é
também cunhado do senador e ex-vice-presidente da Empresa de Pesquisa
Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), é citado na delação como a pessoa que
recebeu o dinheiro. Ele foi preso nesta manhã. A Polícia Federal informou que
apreendeu R$ 400 mil em dinheiro na casa do assessor. O G1 tenta
localizar a defesa de Lima. Fonte: G1, Nova Lima.
OLHA QUEM ESTÁ NO QUADRO DE VISITAS DO BLOG DO GERVÁZIO PLÁCIDO.
Com exelnete destaque na política de Laguna, o blog recebe a visita do vereador Adilson Paulino (PSD) e da sua esposa Ange. 2 - Recém chegados do Rio de Janeiro, onde foram passar férias, os noivos Anderson Bento e Isabelle Aguiar. 3 - Jornalista Tuliana Rosa, Assessora de Imprensa da Prefeitura de Imbituba, com o maridão Jonas e pimpolhos, hoje no blog. 4 - Mari, empresária da empresa Mari Pescados passando pelo nosso blog para anunciar que está com muitas novidades em frutos do mar para o final de semana. 5 - Professora e escritora Nádia Delfino, de bem com a vida e com o coração faz um passeio pelo Blog para mostrar que está em excelente fase da vida. Sejam todos bem vindos.
Presidente
do PPS foi pessoalmente ao Palácio do Planalto para entregar o cargo; decisão
foi motivada por revelação de que Temer teria dado aval para compra de silêncio
de Cunha. O ministro da Cultura, Roberto Freire, presidente do PPS, entregou
pessoalmente nesta quinta-feira (18) ao presidente Michel Temer uma carta de
demissão do cargo. Ele deixou o Palácio do Planalto por volta das 18h05. Freire
já havia afirmado, por meio de sua assessoria, que deixaria o governo porque o
presidente Michel Temer
decidiu não renunciar. O Palácio do Planalto também confirmou que
ele entregou o cargo. Em seu primeiro pronunciamento após a revelação, pelo
jornal "O Globo", de que foi gravado pelo dono do frigorífico JBS,
Joesley Batista, dando aval
para a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o
presidente afirmou que não teme delações premiadas e que permanecerá exercendo
o mandato. O PPS ocupava duas cadeiras na Esplanada dos Ministérios. Com o
pedido de demissão de Freire, a sigla permanecerá apenas no comando do
Ministério da Defesa. Em nota, o ministro Raul Jungmann informou que
permanecerá no exercício de suas funções.
Eventual
saída de Temer levaria a eleição indireta pelo Congresso, diz Constituição
'O Globo' informou que
empresário fez gravação de conversa com Temer na qual se discutiu compra do
silêncio de Eduardo Cunha. Presidente nega acusação e não cogita renunciar. Diante
da revelação, pelo jornal "O Globo", de que o empresário Joesley
Batista, dono da JBS, entregou uma gravação ao Ministério Público de uma
conversa entre ele e Michel Temer na qual os dois discutiram a compra do
silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e da
abertura de um inquérito
para investigar o presidente, parlamentares da oposição passaram a
defender a renúncia de
Temer ou o impeachment. Entenda abaixo o que acontecerá se o
presidente renunciar ao cargo ou sofrer impeachment no Congresso Nacional. Pela
Constituição, tanto na hipótese de renúncia quanto num eventual cenário de
impeachment, deverão ser realizadas novas eleições. Conforme o Artigo 81, como
faltam menos de dois anos para o fim do mandato (que se encerra em dezembro de
2018), a eleição seria feita pelos deputados e senadores, 30 dias depois da
vacância no cargo. Até lá, assume interinamente o presidente da Câmara, posto
atualmente ocupado por Rodrigo Maia (DEM-RJ).
PRETTA PLÁCIDO: A Nossa Consultora Natura - Tels: 3255-3032 -
99139-1966. Natura pronta entrega é só ligar e o seu pedido estará na mão. Rua
Presalino Pires, 1584 - Bairro Paes Leme - Imbituba SC.
Eleição indireta. Numa eventual
eleição indireta, feita pelos parlamentares, deverão ser eleitos o novo presidente
e o novo vice-presidente da República. A sessão seria convocada pelo presidente
do Congresso Nacional e do Senado, posto atualmente ocupado por Eunício
Oliveira (PMDB-CE). Estariam aptos brasileiros natos com mais de 35 anos,
filiados a partido político e que não se enquadrem em qualquer das restrições
da Lei da Ficha Limpa – como, por exemplo, terem sido condenados por tribunal
colegiado. As votações. No Congresso, seriam realizadas duas votações, uma
secreta, somente para o cargo de presidente, e outra, também secreta, exclusiva
para o vice. Seriam eleitos aqueles que obtivessem a maioria absoluta dos votos
dos congressistas, isto é, 298 parlamentares, entre deputados e senadores. Se
um candidato não se alcançar esse número, deve ser feita uma nova votação. Se,
mesmo assim, nenhum candidato conquistar a maioria absoluta, será feita uma
terceira votação, que deve eleger o que conseguir a maioria dos votos.
Após o
resultado, no mesmo dia os vencedores seriam proclamados pelo Congresso. Os
novos mandatários seriam eleitos para mandatos que também terminariam no dia 1º
de janeiro de 2019, cumprindo o término do
período para o qual foram eleitos, em 2014, Dilma Rousseff e Michel Temer. Pedido
de impeachment. Mais cedo, nesta quarta-feira (17), o deputado Alessandro Molon
(Rede-RJ), protocolou na Câmara um pedido de impeachment de Temer em razão das
revelações, feitas pelo jornal "O Globo", envolvendo uma suposta
obstrução da Justiça por Temer. Caberá ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), aliado de Temer, analisar o pedido e autorizar ou rejeitar o início
do processo, que precisa, depois, ser autorizado pelo plenário da Câmara e,
posteriormente, admitido e aprovado pelo Senado, da mesma forma como foi feito
com a ex-presidente Dilma Rousseff. Fonte: Renan Ramalho, G1, Brasília.
0 comentários: